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Saúde
Sábado, 19 de novembro de 2011, 06h56

Depressão na gravidez aumenta chances de filhos estressados


Crianças cujas mães sofreram de depressão durante a gravidez têm mais chances de nascerem estressadas ou com outros problemas neurológicos e comportamentais, de acordo com o estudo feito pela Universidade de Michigan (EUA).

Para concluir o estudo, os pesquisadores acompanharam 254 mulheres grávidas na faixa dos 20 anos. Todas as mães que apresentaram depressão manifestaram o sintoma em 28, 32 e 37 semanas de gestação, e no período pós-parto. Elas foram classificadas em três níveis dedepressão: baixo, intermediário e alto.

Quando as crianças nasceram, os pesquisadores colheram amostras de sangue dos cordões umbilicais para medir os níveis de cortisol - hormônio responsável pelo estresse - e, após duas semanas de vida, as crianças receberam uma avaliação neurocomportamental para conferir as respostas a estímulos e estresse, além da coordenação motora.

Os pesquisadores descobriram que os filhos de mães deprimidas tinham uma diminuição do tônus muscular e as suas respostas a estímulos, como sinos, chocalhos ou luzes, eram mais lentas - um sinal de imaturidade neurológica - além de elevados níveis de estresse. Ou seja, crianças de mães depressivas nascem mais fracas e estressadas e com cérebro pouco amadurecido.

Ainda é difícil para os pesquisadores, entretanto, dizer se esses sintomas podem acompanhar a criança pelo resto da vida. Enquanto essas consequências ainda não são totalmente avaliadas, eles recomendam que as mães com sintomas de depressão durante a gravidez procurem conversar com um terapeuta.

Eles também observaram que um maior vínculo mãe-filho após o nascimento pode ser eficiente, uma vez que estimula o desenvolvimento neurológico da criança e reduz a produção de hormônios de estresse no início da vida.

Lista negra da sua gravidez
A saúde do seu filho depende dos cuidados que você toma durante os nove meses da gravidez e enquanto estiver amamentando. Embora você possa levar uma vida praticamente igual à vida que tinha antes, alguns hábitos devem ser sumariamente deletados da sua vida para garantir uma gestação saudável. Confira!

Passe (bem!) longe do cigarro
Pelo seu bem e pela saúde do seu bebê, é fundamental ficar distante das nuvens de fumaça. Se a fumante é você, resista à tentação por um ano e três meses, pelo menos durante a gestação e a amamentação. Fumar durante a gravidez aumenta a possibilidade de aborto, parto prematuro e doenças respiratórias na infância. Uma única tragada é capaz de acelerar os batimentos cardíacos do bebê.

Remédio? Só se o médico mandar
A norma é evitar ao máximo o uso de medicamentos durante a gravidez. A maioria deles não foi testada nesse período e não se sabe se seu uso é seguro. tanto é assim que a maioria das bulas traz advertências a esse respeito. Elas indicam que o remédio não deve ser tomado nos três primeiros meses de gestação, período de formação do bebê. Por isso, para cuidar até de uma simples dor-de-cabeça, é essencial ouvir a palavra do obstetra. Só ele pode indicar os remédios adequados e orientar sobre a dosagem e a freqüência no uso de cada um. Se automedicar pode levar a aborto, má-formação, entre outros problemas graves.

Brinde com suco
A ingestão de álcool durante a gravidez pode acarretar uma série de problemas no desenvolvimento do feto. A mais grave delas é a Síndrome Alcoólica Fetal, doença que causa malformações no crânio e incapacidade de desenvolvimento mental. Esqueça aquelas histórias de que cerveja escura aumenta a produção do leite ou do vinho amigo do coração. Não arrisque a beber nem uma gota de álcool durante a gravidez. Brinde com água ou suco.

Viaje com cuidado
Viagens de avião não são recomendadas após a 36º semana. No primeiro e no segundo trimestres, elas são seguras, mas ainda assim é bom consultar o médico antes de fazer as malas. Os enjôos podem tornar a viagem desconfortável, ainda mais em um vôo de longa duração. Se você não tiver complicações como pressão alta, nem estiver grávida de gêmeos, poderá viajar também no último trimestre.

Mas a partir do sétimo mês, provavelmente terá que assinar um termo de responsabilidade cada empresa aérea tem suas regras. E evite os aviões pequenos, sem pressurização. Nas viagens por terra, procure parar a cada hora para movimentar-se fora do veículo por quinze minutos pelo menos, o que melhora a circulação.

Férias para os gatos
Se você não convive com gatos, mantenha distância deles durante a gestação. O bichano pode transmitir os protozoários da toxoplasmose, uma doença que causa malformações irreversíveis no feto. Previna esta e outras doenças parasitárias lavando bem as mãos após ter contato com a terra, higienizando frutas e verduras e evitando a ingestão de carnes e ovos mal-passados.
 




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