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Agro
Sábado, 17 de junho de 2017, 10h11

Embrapa Pecuária Sul recebe cerca de 300 pessoas em Tarde de Campo sobre forrageiras


Cerca de 300 pessoas, entre produtores, extensionistas rurais, pesquisadores, professores e estudantes, estiveram nesta terça-feira, 13 de junho, nos campos experimentais da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé/RS, para participar da Tarde de Campo Novas Cultivares e Cadeias Forrageiras para o Outono-Inverno. Promovido pela Embrapa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Associação Sul-Brasileira para o Fomento de Pesquisas em Forrageiras (Sulpasto), o evento apresentou ao público alternativas de forrageiras para a pecuária e estratégias de manejo para a transição entre as estações quente e fria do ano.

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Durante o evento, o público percorreu seis estações que abordaram temas variados, mas complementares entre si, como apresentação de cultivares forrageiras, consórcio de espécies para a transição outono-inverno, implantação de pastagens de inverno, importância da qualidade das sementes forrageiras, uso de cultivares forrageiras no controle integrado do capim-annoni e análise econômica em um sistema de produção com a cultivar de capim-sudão BRS Estribo.

"Essa Tarde de Campo tem como objetivo mostrar alternativas de forrageiras para essa janela de outono-inverno, especialmente algumas cultivares que viemos trabalhando nessa parceria entre Embrapa, Sulpasto e UFRGS, e apresentar as melhores formas de manejo dessas forrageiras”, explicou o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Alexandre Varella.

“A Tarde de Campo foi montada para que vocês, muito mais do que as indicações das cultivares, entendam como utilizar essas cultivares para resolver os problemas mais comuns no período de transição outono-inverno. E a sequência das estações vem falando sobre manejo, integração, cadeia forrageira, assuntos que sedimentam e consolidam melhor essa ideia”, completou o Chefe-adjunto de Administração da Embrapa Pecuária Sul, Daniel Montardo.

Uma das atrações do evento foi a apresentação da nova cultivar de aveia branca forrageira, URS F Flete. Lançada pela UFRGS através do convênio da Universidade com Embrapa e Sulpasto, a forrageira alcança produtividade entre 40 e 60 toneladas de matéria verde de forragem por hectare, o que representa de seis a nove toneladas de matéria seca nessa área. Com resistência a doenças foliares e de colmo, altíssima capacidade de produção de forragem e sementes mais vigorosas, a cultivar se posiciona de forma competitiva no mercado. “Aqui na nossa região, agora com a expansão da soja, a aveia branca entraria muito bem, porque ela tem uma arrancada muito forte, pois começa a produzir muito mais cedo que as outras. Até pela característica da espécie, que a semente é maior, tem mais energia, e a planta se estabelece melhor. Então isso permite que ela tenha a vantagem tanto em semeadura direta no campo, sem dessecar, como também em cima de perenes de porte baixo, que é uma outra indicação de uso, além de uma competitividade alta para formar consórcios com outras espécies”, destacou Montardo.

Além da estação que apresentou a nova cultivar de aveia branca forrageira, URS F Flete, também foram temas da Tarde de Campo: “Estratégias para o uso de forrageiras de verão e de inverno em sucessão”, “Qualidade fisiológica de sementes forrageiras”, “Estratégia de intensificação de pastagens para o controle econômico do capim-annoni”, “Manejo para implantação de forrageiras de inverno e cadeias de transição do período” e “Impacto bioeconômico de pastagens de verão (capim-sudão BRS Estribo) num contexto de sistemas de produção”.

Foram palestrantes nas estações os pesquisadores da Embrapa Daniel Montardo, Danilo Sant’Anna, Fabiane Lamego, Gustavo Martins, Márcia Silveira, Maurício Köpp, Naylor Perez e Vinicius Lampert, além do professor da UFRGS, Miguel Dall’Agnol.

Conforme o gerente regional de Bagé da Emater/RS-Ascar, Eloí Pozzer, os temas abordados foram de grande importância para o setor produtivo. “A apresentação da nova cultivar de aveia, as questões práticas de transição de pastagens, a avaliação feita em relação à sucessão de pastagens com dessecação e sem dessecação e todos os temas foram muito bem apresentados e são importantes para o produtor tomar decisões que ajudem a melhorar sua renda”, disse.

O produtor rural de Lavras do Sul, José Carlos Paiva Severo, também presente no evento, destacou a organização da Tarde de Campo e a abordagem dos temas. “Foram apresentados temas muito interessantes, de forma organizada e de fácil compreensão, como esses exemplos de manejo para transição do capim-sudão para as pastagens de inverno. São soluções trabalhadas aqui que estimulam o produtor”, destacou. 




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