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Agro
Sexta, 21 de julho de 2017, 18h01

Aprosoja vai a campo para acompanhar Vazio Sanitário


O Vazio Sanitário segue em Mato Grosso até o dia 15 de setembro. Neste período, que iniciou em 15 de junho, é proibida a presença de plantas vivas de soja no estado. Para verificar como está a situação, delegados e equipe da Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) percorreram dez municípios, percorrendo 3,7 mil quilômetros, durante uma semana do mês de julho.

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“O produtor rural sabe a importância de respeitar o vazio sanitário e fazer o trabalho em sua propriedade. Apesar do custo do pós-safra para destruir a soja guaxa, verificamos que o produtor tem feito o dever de casa para a sanidade da cultura”, afirma Roseli Giachini, 2ª vice-presidente Norte e coordenadora da comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja.

A região Oeste se destacou pelo trabalho bem feito dos agricultores em acabar com a soja guaxa. De acordo com o delegado coordenador da Aprosoja em Campo Novo do Parecis, Antenor Utida, os produtores estão fazendo as dessecações de forma correta para o controle da soja guaxa e plantas espontâneas.

Na fazenda Três Marcos, Utida planta 6300 hectares de soja e, na segunda safra, alterna entre algodão, milho e capim sudão. “É preciso ter o controle pós soja, acredito que tem que ter consciência para fazer este manejo para o benefício de toda a cultura no estado”, afirma.

Naildo Lopes, conselheiro fiscal da Aprosoja e produtor rural na região de Nova Mutum, acompanhou a rodada técnica no eixo da BR-163. Ele não cansa de alertar: ”onde tem soja tiguera (ou guaxa), tem ferrugem e ferrugem “quebra” produtor”.

Lopes, que também é agrônomo, acredita que a rodada é importante para comprovar o que a técnica já vem mostrando, ou seja, que não se pode fazer soja sobre soja e é preciso respeitar e cumprir o período de vazio sanitário. “Quem cuida da propriedade é o produtor. Se sair do controle, teremos um novo surto de ferrugem asiática e não se controla mais. Já temos dificuldades com produtos com eficiência atualmente e não há previsão de novos em dez anos”, frisa.

Durante a semana, as equipes encontraram soja guaxa com sintomas de ferrugem asiática especialmente em beiras de rodovias e no perímetro urbano, nas proximidades de armazéns de recebimento de grãos. Houve também situações em que foi encontrada soja guaxa em lavouras abandonadas. O material foi recolhido e será analisado pela professora doutora Solange Maria Bonaldo, fitopatologista da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop.  




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