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Agro
Quarta, 18 de outubro de 2017, 13h14

Há crédito para investimento em armazenagem em Mato Grosso


Mato Grosso deve produzir mais de 30 milhões de toneladas de soja na safra 2017/18 e, mais uma vez, deve verificar déficit de armazenagem. Porém, produtores rurais e agentes de crédito ainda encontram dificuldades para fechar negócio para a construção dos armazéns no estado. Por isso, nesta terça (17) foi realizada a Oficina de Projetos em Armazenagem, organizada pela comissão de Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

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Após as rodadas regionais do projeto Armazena MT, os técnicos verificaram a necessidade de um alinhamento entre bancos e projetistas, que estão em contato direto com o produtor rural. "A partir disso, o objetivo é ter maior efetividade na apresentação de projetos junto aos bancos. Existe a necessidade da construção de armazéns e existem recursos para isto. Temos é que unir as pontas", afirma Frederico Azevedo, gerente de Política Agrícola da associação.

Os agentes bancários apontaram algumas falhas que devem ser sanadas pelos interessados em contratar crédito para a construção das estruturas de armazenagem. Segundo o Banco do Brasil, os mais comuns são erros na confecção das propostas e apresentação de projetos com falta de documentos.

Rafael Mazzeo, administrador no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apresentou as condições do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). "Mostramos como funciona o fluxo de operação indireta com os agentes financeiros e onde e porque há as demoras e dificuldades operacionais nas linhas do BNDES", explica.

O gerente de Mercado de Pessoa Jurídica do Banco do Brasil na superintendência de Mato Grosso, Glaydson Cavalcanti, reforça aos produtores rurais que a armazenagem é extremamente viável quando se utiliza recursos dos bancos. "O retorno é em quatro anos e, depois, o agricultor fica com o silo disponível para melhor gerir a armazenagem de sua propriedade. Este custo vira receita e aumenta a rentabilidade", assegura.

Ele acredita que muitas questões burocráticas para a concessão de crédito já foram resolvidas, especialmente em relação às análises, o que melhorou o tempo de entrega do agente financiador. "O que o banco precisa é de bons projetos", afirma Cavalcanti.

O gerente acrescenta que, aliada à eficiência logística, o produtor rural também pode investir na eficiência energética. "Com todos os custos do financiamento, isso pode reduzir imediatamente 25% dos custos com energia elétrica e tornar o agricultor muito mais competitivo", diz.

A oportunidade de ouvir os agentes financiadores e dirimir dúvidas sobre os projetos foi comemorada pelo produtor rural Clóvis Albuquerque. "Nossa produção é muito boa no campo, mas no momento da comercialização ficamos estrangulados, pois somos obrigados a vender rapidamente. O investimento em armazenagem dá segurança e é uma grande oportunidade de mercado. O silo é o nosso banco", finaliza.

Para acessar todas as apresentações, clique aqui.

 




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