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Agro
Sexta, 22 de dezembro de 2017, 06h54

Consumidor deve gastar mais neste Natal, mas abaixo do nível de 2014


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O consumidor continua recuperando o ânimo para gastar, mas ainda abaixo do nível de três anos atrás. Foi o que apontou a pesquisa da Sondagem do Consumidor, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) para este Natal. Dos 1.869 entrevistados, 46,8%, em média, declararam estar dispostos a desembolsar o mesmo que em 2016. O percentual é quase similar ao de pessoas que pretendem gastar menos (46,5%). Apenas 6,7% afirmaram que comprariam em 2017 mais do que ano passado.

O Indicador de Intenção de Compras de Natal, calculado com base nas respostas favoráveis e desfavoráveis, subiu de 47,7 pontos, em 2016, para 60,3 pontos, este ano. “O resultado mostra uma recuperação no ímpeto de compra dos consumidores maior do que nos dois últimos anos para todas as faixas de renda, mas ainda menor do que em 2014”, analisou Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor do FGV IBRE e responsável pela pesquisa.

Segundo o levantamento, a disposição do consumidor varia de acordo com a faixa de renda. Os mais pessimistas são os que recebem até R$ 2.100,00: 63,1% disseram que gastariam menos, contra 3,5% que estão dispostos a gastar mais neste Natal. Em contrapartida, no grupo com renda acima de R$ 9.600,00, 59,7% devem manter o nível de gastos e 8,8% pretendem desembolsar mais.

 

Consumidor deve optar por presentes de até R$ 50

Os presentes de até R$ 50,00 são a preferência de 41,2% dos entrevistados. O destaque está no grupo que vai gastar entre R$ 201,00 e R$ 500,00. Essa parcela de consumidores subiu de 5,3% para 7,2%, dos 25,8% que querem investir mais de R$ 100,00.

“O preço médio do presente para os consumidores com renda até R$ 2.100,00 é de R$ 59,00, e do consumidor com maior poder aquisitivo (maior que R$ 9.600,00) é de R$ 151,00. A diferença entre os consumidores de faixas de renda extremas é de R$ 91,60, muito semelhante à do ano passado (R$ 92,60). O que pode ser explicado pela maior dificuldade dos consumidores com poder aquisitivo mais baixo de comprometer uma parcela do seu orçamento, considerando seu nível de endividamento”, explicou Viviane.

 

Roupas são os presentes preferidos

Assim como nos anos anteriores, roupa é o presente preferido para o Natal. Em 2017, a pesquisa mostrou que 41,7% das pessoas devem optar por este item, seguido por brinquedos (22,9%), lembrancinhas (12,3%), artigos pessoais (4,8%), livros (3,7%) e calçados (3,7%). Para a economista, “a grande maioria dos consumidores prefere ainda dar roupas por ter uma grande variabilidade de preços”.




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