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Agro
Domingo, 31 de março de 2019, 17h02

Mato Grosso apresenta manejo florestal sustentável no Rio Grande do Sul


O potencial mato-grossense para produção de madeira nativa dentro dos preceitos da legalidade e valorizando a floresta em pé foi apresentado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) aos empreendedores do setor moveleiro. A exposição foi feita pela secretária de Estado Mauren Lazzaretti na quinta-feira (28) em Workshop realizado na Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira (FIMMA Brasil) 2019.

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O manejo florestal sustentável garante a floresta em pé por pelo menos 25 anos, uma vez que a exploração só pode ser realizada após autorização da Sema e com averbação do compromisso na matrícula do imóvel. Iniciada a retirada seletiva das árvores, que necessita de estudos técnicos para ocorrer, o empreendedor pode explorar a mesma área novamente após 25 anos ou caso comprove que o incremento da floresta foi igual ou superior ao volume retirado. Mato Grosso possui 3,7 milhões de hectares de floresta nativa sob manejo florestal sustentável e a meta é atingir 6 milhões de hectares até 2030 por meio de ações de fomento do Instituto Produzir, Conservar e Incluir (PCI).

“Além de mostrar que o manejo florestal sustentável é uma estratégia de Mato Grosso para manter e valorizar a floresta amazônica, apresentamos toda a cadeia necessária de licenças para comercialização de produtos florestais. Esse trabalho de disseminação dessas informações está sendo realizado dentro da estratégia de desmistificar o risco associado à madeira nativa, resgatar a credibilidade da Sema e melhorar a visão do Brasil e do mundo em relação ao nosso Estado”, pontuou Mauren.
O fluxo da legalidade da madeira inicia pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR), e passa pela emissão de títulos de licença florestal, autorização florestal (Autex, AEF e AD) para que o manejo florestal sustentável posa ser feito. Na fase de beneficiamento, as indústrias devem passar pelo licenciamento trifásico (LP, LI e LO) e os consumidores da madeira devem estar regularizados junto ao CC-Sema (Sistema de Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais). Atualmente, existem 801 empreendimentos que realizam beneficiamento, desdobro e industrialização da madeira cadastrados no CC-Sema. Entre as espécies mais comercializadas em 2018, estão o Cambará, Cedrinho e Cupiúba.

Os procedimentos são feitos no Sisflora, que ganhará uma nova versão, e estão integrados ao Sistema Nacional de Controle de Origem de Produtos Florestais (Sinaflor) permitindo o acompanhamento e monitoramento da cadeia de custódia da madeira tanto pelo mercado consumidor, quanto pelos órgãos de controle e fiscalização. A autenticidade dos documentos emitidos pela Sema pode ser verificada no Portal Transparência da Secretaria (http://transparencia.sema.mt.gov.br).

O Workshop FIMMA Florestal foi realizado com apoio da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor), Sindimadeira e o patrocínio do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato grosso (Cipem). Os empreendedores também tiveram a oportunidade de ouvir o arquiteto José Afonso Botura Portocarrero, que tratou do tema ‘A madeira e o mundo’. Conceituado em seu segmento de trabalho e premiado em 2018 com o Breeam Awards, da Building Research Establishment BRE, a mais antiga e conceituada certificadora em sustentabilidade da Europa, o matogrossense é um entusiasta no uso da madeira como matéria-prima em edificações. “Ela (a madeira) é um produto mais sustentável, um dos mais recicláveis que existe. Então, inovar com madeira dá possibilidades imensas”, argumentou. 




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