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Agro
Sexta, 25 de fevereiro de 2011, 13h39
Melhoramento

Pesquisador orienta sobre uso de manejo de regulador de crescimento e fungicidas


As características de uma variedade por si só não fazem milagre. Seguir fielmente as recomendações técnicas de manejo para cada variedade é primordial para que se tenha o resultado almejado. Quando as orientações não são seguidas, mesmo que o produtor tenha um bom material nas mãos, poderá ter a produtividade afetada.

 

De acordo com Paulo Aguiar, do Programa de Melhoramento Genético do Algodão da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, um manejo inadequado para cultivares de alto potencial produtivo pode resultar em significativas reduções de produtividade. “É preciso prestar atenção nas recomendações para cada cultivar”, alerta o pesquisador.

 

O manejo de regulador de crescimento e a utilização de fungicidas no algodão são alguns dos fatores que podem interferir no final da produção. Aguiar dá exemplo no uso das variedades da Fundação MT. Ele explica que para as cultivares FMT 523 e FMT 707 que são de ciclo precoce e médio e respondem melhor aos reguladores de crescimento, recomenda-se deixar a planta apresentar o “escape de crescimento” para depois iniciar as aplicações com o uso de doses inferiores as utilizadas normalmente.

 

Já para as variedades FMT 701, FMT 705 e FMT 709, que são de ciclo tardio e de crescimento mais vigoroso, Aguiar diz que as aplicações têm que iniciar antes da planta apresentar o “escape de crescimento”. “As reaplicações devem ser definidas com base em avaliações a campo quando a planta retomar o crescimento”.

 

Quanto ao manejo de fungicidas, Aguiar fala do uso para as variedades com a tecnologia RX, a FMT 705 e a FMT 707. “Nossa recomendação para o manejo da ramulária é que sejam realizadas duas aplicações de fungicidas, sendo a 1ª aos 90-100 dias após a emergência (DAE) e a 2ª aos 110-120 DAE, utilizando fungicidas a base de triazol em combinação com outros grupos químicos, visando as demais manchas foliares”. Segundo o pesquisador, o sintoma conhecido como “véu azulado”, normalmente utilizado para dar inicio às aplicações para ramulária pode ser observado nas cultivares RX, no entanto não ocorre infecção foliar. “O produtor não deve ficar preocupado ao constatar o sintoma nas cultivares RX”, reforça.

 

O pesquisador lembra que para o controle da ramulose é preciso monitorar a lavoura e iniciar as aplicações assim que observar os primeiros sintomas, conhecido como “mancha estrelada” no ponteiro das plantas.




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