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Agro
Quinta, 14 de julho de 2011, 16h22

Preços de alimentos vão demorar a retomar nível pré-crise, afirma FAO


Os preços mundiais dos alimentos continuarão elevados e levará um longo tempo para retornarem aos níveis anteriores à crise de alimentos de 2008, já que a produção da maioria das commodities agrícolas não está subindo rápido o suficiente para satisfazer a demanda, informou hoje Singh Broca, autoridade de políticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

"Os preços dos alimentos não devem retornar aos níveis pré-crise ao menos nos próximos 10 anos", disse Broca durante uma conferência agrícola. "A produção de alimentos terá que [aumentar significativamente para] combater a alta dos preços."

Itens básicos, incluindo trigo e açúcar, ficarão ainda mais caros, se nada for feito. "O mundo está ficando sem terras apropriadas [para cultivo agrícola] e agora é necessária uma urgência maior para os governos investirem em agricultura para aumentar a produtividade", afirmou ele.

Os preços globais dos alimentos subiram regularmente desde 2000, e uma combinação de oferta escassa, crescimento populacional e altos custos de energia elevaram as cotações dos principais itens básicos, incluindo arroz, soja e óleo de palma, para máximas históricas em 2008, disseminando a fome de países em desenvolvimento para nações desenvolvidas.

A crise de alimentos também gerou uma série de protestos no mundo, atingindo do México ao Egito e outras partes da África. Ainda que tenham se distanciado dos picos observados em 2008, os preços de alguns grãos, como arroz e milho, ainda estão quase 50% acima dos níveis pré-crise, de acordo com a organização.

O índice de preço dos alimentos da FAO, que reúne 55 commodities alimentícias, em junho subiu 1% ante maio, para 233,8 pontos, impulsionado pela forte apreciação do açúcar, das carnes e dos produtos lácteos, informou a entidade na semana passada. O indicador alcançou uma máxima histórica de 237,7 pontos em fevereiro.

Os preços globais dos alimentos "se estabilizaram por enquanto", e nos próximos meses "não superarão o recorde de fevereiro devido às boas colheitas nas nações produtoras de arroz e cereais", disse Broca. As informações são da Dow Jones.




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