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Agro
Domingo, 11 de setembro de 2011, 11h16

Uso de sementes certificadas é recorde


A taxa de adoção de sementes certificadas alcançou resultados recordes na última safra (2010/11), principalmente no caso da soja e do milho – os dois principais cultivos agrícolas do País -, informa levantamento da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

De acordo com a entidade, dos 49,5 milhões de hectares da área cultivada de grãos do Brasil, 23 milhões são com sementes certificadas. Na temporada 2010/11, o uso de sementes certificadas chegou a 64% e 87% para a soja e o milho, respectivamente, contra 61% e 83% no ciclo 2008/09.

O crescimento da taxa de utilização de sementes certificadas também se concretizou para o algodão, e o índice de adoção, que era 44% em 2008/09, subiu para 51%.

Segundo o coordenador de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Neumar Francelino, o uso de sementes piratas aumenta o risco de disseminar pragas (insetos, fungos, vírus, etc) e ervas daninhas e reduz a produtividade da lavoura.

“A prática também pode trazer um custo mais alto de produção e de uso de outros insumos, além de prejudicar o obtentor e incentivar o contrabando de agrotóxicos.”

Saiba mais

Semente certificada é aquela produzida dentro do sistema formal com tecnologias adequadas e seguras observando conformidades técnicas e legais sob o controle da fiscalização do Mapa.

A produção, o comércio, a utilização, a exportação, a importação e outras atividades relacionadas a sementes e mudas no Brasil são regidas pela Lei 10.711/2003, que instituiu o Sistema Nacional de Sementes e Mudas, regulamentada pelo Decreto 5.153/2004.

Cabe ao Mapa promover, coordenar, normatizar, supervisionar, auditar e fiscalizar as atividades instituídas na legislação. Em caso de dúvida, o consumidor de sementes deve consultar o site do ministério, para constatar se o produto está inscrito no Registro Nacional de Cultivares (RNC).

Para tentar coibir a ação da pirataria, o Mapa tem o serviço de ouvidoria no qual o denunciante, anonimamente, pode indicar o local e quem detém este tipo de produto pelo telefone 0800 704 1995. 




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