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Agro
Quarta, 23 de novembro de 2011, 10h04
Alternativa

Governador do Amapá defende em Lucas do Rio Verde transporte fluvial para escoamento da safra de MT



Silval Barbosa, governador de Mato Grosso (Foto: Guilherme Viana/Embrapa) 

Alternativas para a melhoria do escoamento da safra de grãos no estado de Mato Grosso para diminuir os custos de produção foi o principal tema discutido durante a abertura do XI Seminário Nacional de Milho Safrinha, realizada no final da tarde desta segunda-feira, 21, em Lucas do Rio Verde (MT). O governador do estado do Amapá Camilo Capiberibe (PSB), presente no evento, apresentou a proposta de intensificação de ações para viabilizar o transporte fluvial por meio da utilização do Porto de Santana (antigo Porto de Macapá), localizado às margens do rio Amazonas.

“Nosso objetivo é otimizar o transporte fluvial, criando mais uma alternativa para aumentar a competitividade e, quem sabe, promover ainda mais o desenvolvimento dos estados de Mato Grosso e do Amapá”, disse. A proposta vem sendo vista com bons olhos pelo governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), que destacou que pretende realizar “a integração dos estados, por meio de alternativas para melhorar a logística de escoamento de grãos e oferecer maior competitividade aos produtores”

A redução do custo do frete, na visão de especialistas que debateram na abertura do seminário, é umas das principais estratégias para aumentar a rentabilidade de quem investe no plantio de grãos. Hoje, apesar da valorização do milho, o transporte e a armazenagem são os principais gargalos que limitam a competitividade do agronegócio brasileiro. O escoamento da safra, em sua maioria, depende do modal rodoviário e investimentos no transporte fluvial e ferroviário são as possíveis soluções em discussão. “Além de oferecermos condições de baratear o frete, investimentos maciços em ciência e em tecnologia trarão resultados ainda mais favoráveis aos nossos produtores”, afirmou o governador de Mato Grosso.

Lucas do Rio Verde, distante 350 quilômetros de Cuiabá, ocupa posição de destaque na produção de grãos, principalmente soja e milho. Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em seu último acompanhamento da safra brasileira feito neste mês, a tendência é de aumento da área semeada com milho safrinha em decorrência da semeadura mais precoce da soja, “o que garante janela ótima para a semeadura do milho Segunda Safra”, destaca o documento. Mato Grosso lidera a produção de milho safrinha no Brasil, com produção de mais de nove milhões de toneladas e área plantada acima de dois milhões de hectares (dados do Imea; Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

O seminário, promovido pela Fundação Rio Verde e ABMS (Associação Brasileira de Milho e Sorgo), traz oportunidades de se discutir os gargalos e avanços para a cultura. Segundo o presidente da Associação, o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ivan Cruz, o evento apresenta inovações e os últimos resultados de pesquisa para a cultura. O XI Seminário Nacional de Milho Safrinha é uma realização da Fundação Rio Verde, com patrocínio da Aprosoja, Cearpa, Sicredi, Nitral Urbana, Bayer, Basf, Syngenta, Pioneer, FMC, Dekalb e Bio Gene. Apoiam o evento o Sindicato Rural e a Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde.

Painel técnico discutiu milho Bt - Antes da abertura do seminário, foi realizado um painel técnico para checar junto aos produtores como está sendo feito o manejo de cultivares transgênicas de milho e fazer um diagnóstico do uso dessas cultivares em Mato Grosso. Os pesquisadores conheceram a opinião e as demandas de técnicos e de produtores mediante os desafios da cultura do milho Bt, além de outros aspectos, como tratamento de sementes, aplicação de fungicidas e nutrientes na cultura. Presidiram o seminário o pesquisador José Carlos Cruz, da Embrapa Milho e Sorgo, e José Magid Waquil, da Rede de Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária.

Embrapa




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