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Um encontro mundial da indústria de máquinas e equipamentos agrícolas que ocorreu neste ano na Europa avaliou que o cenário ainda é bom para o setor. Os preços das commodities estão acima da média e os produtores continuam tendo bons rendimentos.
Dois países se destacam na avaliação mundial do setor: Brasil e China. De grandes dimensões e com uma boa taxa de renovação da frota, o crescimento das vendas deste ano ficaria próximo a 10% nos dois países.
O setor de colheitadeiras, puxado pelo aumento de volume de safra nos últimos anos, confirma tendência de crescimento no Brasil.
No mês passado, foram vendidas 534 unidades, com avanço de 17% em relação a fevereiro de 2011. No acumulado do bimestre, as indústrias já entregaram 1.138 unidades para as revendedoras, o que mostra evolução de 28% em relação a 2011.
A alta das vendas ocorre após o mercado brasileiro já ter absorvido 5.338 unidades no ano passado, 17% mais do que 2010, conforme dados informados pela Anfavea (associação das indústrias) no encerramento de 2011.
O setor de tratores não tem o mesmo ritmo de vendas do de colheitadeiras, no entanto. As entregas feitas pelas indústrias recuaram para 3.861 unidades no mês passado, 8,5% menos do que em fevereiro de 2011. No acumulado do primeiro bimestre, as vendas somam 7.178 unidades, com queda de 2%.
As vendas totais de máquinas recuaram para 65,3 mil unidades no ano passado, 5% menos do que em 2010, quando o setor esteve com vendas aquecidas devido aos reflexos dos programas de apoio dos governos federal e estaduais.
De olho no milho O milho se tornou um coringa neste momento. A atração dos norte-americanos pelo cereal -elevaram a área de plantio e mantiveram estável a de soja- vai favorecer a América do Sul.
Favorável Bom para os produtores brasileiros, que podem esperar por preço positivo da oleaginosa na safra 2012/13. A avaliação é do Glauber Silveira, presidente da Aprosoja Brasil.
No bolso A trajetória da inflação deverá ser menos amigável neste mês devido à alta no preço do minério de ferro, que estava em deflação desde novembro. Além disso, as commodities agrícolas estão em trajetória de alta no mercado externo desde a segunda quinzena de dezembro.
Soja - Essa alta externa das commodities é puxada pela soja. A inflação terá o efeito, ainda, da perda de força da deflação das carnes e a possibilidade de reajuste no preço da gasolina. A avaliação é da consultoria Rosenberg.
Em dia de quedas, preço do algodão dispara em NY.
A Ásia mexeu com as commodities ontem. De um lado, o anúncio da China de que deverá crescer menos do que se previa provocou queda geral nos preços das matérias-primas.
A exceção ficou para o algodão, que foi o destaque de alta.
A pressão veio da Índia, cujo governo proibiu as exportações do produto para proteger as indústrias locais.
A reação do mercado, que registrou limite de alta nos preços do algodão na Bolsa de Nova York, foi rápida. O primeiro contrato subiu 6%, e foi a 92,71 centavos de dólar por libra-peso.
Essa reação ocorre porque a Índia tem peso no mercado mundial de algodão, sendo o segundo maior país exportador da matéria-prima.
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