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Agro
Sexta, 09 de março de 2012, 23h14

La Niña deve terminar em abril, mas ainda pode afetar EUA


O fenômeno climático La Niña que provocou estiagem devastadora no Texas e clima seco na América do Sul deve terminar até o final de abril, mas seu impacto persistirá em amplas áreas dos Estados Unidos, o que pode complicar as condições para os produtores que cultivarão as culturas de primavera (no hemisfério norte).

O Centro de Previsão Climática dos EUA disse em seu relatório mensal divulgado nesta quinta-feira que o La Niña está se enfraquecendo rapidamente e espera "a transição para... condições neutras até o final de abril de 2012".

"Os impactos ligados ao La Niña devem persistir até a próxima estação", apontou o CPC, um órgão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

O La Niña é um resfriamento anormal das águas na parte equatorial do Oceano Pacífico, que pode durar anos e provocar alterações no clima da Ásia e das Américas.

O CPC disse que condições climáticas mais secas que a média são previstas para a Flórida, Costa do Golfo e sudoeste dos EUA.

O La Niña pode provocar problemas justamente quando safras importantes como a de milho, soja e algodão são semeadas no Meio-Oeste e sul dos Estados Unidos.

A pior seca em um século atingiu o Texas em 2011, o maior produtor de algodão do país.

O La Niña foi fortemente sentido na América Latina, onde as safras 2011/12 de milho da Argentina e soja do Brasil foram atingidas. 




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