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A estiagem nas principais regiões produtoras de grãos dos Estados Unidos continua impulsionando os preços do milho. Ontem, os contratos do cereal para entrega em dezembro subiram 4,36%, e fecharam a US$ 7,7250 por bushel na Bolsa de Chicago. Agências climáticas vêm indicando que as temperaturas devem ficar acima da média também nesta semana e na próxima nos Estados de Iowa, Illinois, Indiana e Missouri. As chances de chuva são pequenas.
Algumas áreas agrícolas do Meio-Oeste registram perdas irreparáveis. Mesmo que chova nos próximos dias, não se espera um volume suficiente para reparar os danos e retomar os níveis de umidade esperados para essa época do ano. Já se fala na pior estiagem desde 1956:55% do território dos Estados Unidos apresenta seca de moderada a extrema, ante 58% naquele ano, segundo o Centro Nacional de Dados Climáticos (NCDC, na sigla em inglês).
Essas condições adversas do clima seguirão dando suporte ao milho, mas analistas ponderam que é preciso levar em conta também a demanda. As indústrias de rações e etanol, grandes consumidoras do grão, podem parar de comprar por considerarem os preços altos demais. Ainda que a oferta fique mais restrita, se não houver demanda, os preços podem ceder.
Assim, nos próximos dias, o mercado pode tirar um pouco as atenções da oferta (produção, produtividade e estoques) e se voltar mais para a demanda. Trigo e soja acompanharam a alta do milho e também subiram: 4,34% e 2,45%, respectivamente.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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