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Interior de MT
Segunda, 12 de junho de 2017, 09h11

Caravana da Transformação reúne autoridades em prol da população


Políticos da base de apoio do governo e da oposição, lideranças comunitárias, empresários e a sociedade civil organizada estiveram todos reunidos neste sábado (10.06) durante o encerramento simbólico da 7 edição da Caravana da Transformação, realizada pelo Governo do Estado em Alta Floresta (800 km de Cuiabá).

‘Este é um trabalho que é realizado em prol da população mato-grossense e que deve receber o apoio de todos, independente das divergências ideológicas e políticas’, disse o deputado estadual Romoaldo Júnior.

O prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra de Araújo, destacou que a ação supera as diferenças partidárias e eleva a condição de todos a um nível de igualdade. ‘Não podemos deixar nossas diferenças interferirem em nossas funções. Fomos eleitos pelo povo para trabalhar para todos os cidadãos, e não para apenas uma parcela; e a Caravana mostra a força do povo mato-grossense, que merece receber a atenção que aqui está sendo dada a todos’.

Prefeitos e vereadores dos municípios da região, como Nova Guarita, Colíder e Terra Nova do Norte, foram parabenizados pela população por participarem ativamente do evento. ‘Eu moro em Alta Floresta há 15 anos e nunca vi isso acontecer, políticos de partidos opostos trabalhando juntos, focados nos nossos interesses’, disse a dona de casa Valdirene da Costa Martins, 61 anos.

Joaquim Maciel, 42 anos, é profissional liberal e mora em Carlinda. Ele viajou 68 km até Alta Floresta para ver, pela primeira vez, o governador Pedro Taques. ‘A gente tem essa ideia de político esquece da população depois das eleições, e eu vim aqui para dizer ao governador que eu votei nele e que ele está de parabéns pela Caravana; minha avó foi beneficiada com uma consulta, isso sim é cidadania, é o Governo dando ao cidadão aquilo que é de direito dele’.

Para a adolescente Jaqueline dos Montes, 16 anos, a Caravana é um verdadeiro `parque de diversões`. ‘Eu e meus amigos viemos aqui para passear, cortar cabelo, ver exposições, e um dos meus colegas trouxe o tio para operar os olhos, é como se fosse um hospital misturado com parque de diversão’.

A prefeita de Carlinda, Carmen Martines (DEM), lembrou que este é um governo aberto ao diálogo, e que está sempre pronto a ajudar a todos os gestores. ‘Eu sempre fui bem recebida pela equipe do governador Pedro Taques, que nos recebe, ouve nossos problemas e nos ajuda no que é possível. Aqui mesmo ele recebeu prefeitos e vereadores dos municípios da região para ouvir nossas demandas, e ele vir aqui e se reunir conosco, aqui na nossa região, pra mim é uma atitude inédita de um governador’.

O deputado federal Victorio Galli (PSC), pediu que toda a população e a classe política ajude o Governo a resolver problemas nos diferente campos da administração. "Não podemos achar que o Estado sozinho vai resolver todos os problemas. É preciso que prefeitos, empresários e a sociedade se organizem para fazer sua parte".

Os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Sebastião Rezende, Pedro Satélite, Oscar Bezerra e Ondanir Bortolini (Nininho), prefeitos, vereadores dos municípios atendidos pela Caravana e quase todo o secretariado do Governo do Estado estiveram presentes no evento.

Saúde em primeiro lugar

‘Aqui em Alta Floresta eu tenho duas prioridades: resolver o problema do Hospital Regional Albert Sabin e resolver o problema do hospital regional daqui também’. A fala do governador Pedro Taques mostrou o empenho da administração estadual em dar solução aos problemas enfrentados pela atual gestão na área da saúde. Reiteradamente o chefe do Executivo Estadual tem informado que a prioridade do governo mudou. ‘Antes, nossa prioridade era o servidor público, a saúde e depois a segurança pública. Hoje, nossa prioridade é sanar os problemas na área da saúde’.

O governo tem se reunido com diversos setores para buscar uma solução conjunta, e foi de uma dessas reuniões, realizada na noite de sexta-feira (09.06) com a Associação Amigos do Hospital (AAMIGHOS), que surgiu com uma solução para a unidade de saúde, que foi inaugurado em 1988 como hospital municipal e foi estadualizado em 2011.

‘Vou verificar com a equipe técnica do governo tão logo retorne a Cuiabá a proposta feita associação, que informou que pode levantar um montante de R$ 1,5 milhão para ampliar o centro cirúrgico do hospital; ao governo só bastaria autorizar a obra, contudo, é preciso que todos tenham em mente que nosso problema não é construir hospitais, e sim mante-los’, disse Taques.

O governador disse que não é de fugir dos problemas. ‘Fui eleito pra resolver problemas, e o problema da saúde aqui em MT não é diferente do Brasil e do mundo, e qual é este problema? Falta de dinheiro. A saúde curativa é absolutamente cara porque ela é tecnológica, que atua no combate da doença já instalada, o que pede internação, utilização de medicamentos, e isso tudo é muito caro; precisamos mudar nosso modelo para a medicina preventiva, que foca em evitar que doenças apareçam, devemos trabalhar a orientação sobre higiene corporal, vacinação, uma boa alimentação, exercícios físicos, atividades que contribuem para uma vida saudável.

Taques lembrou aos presentes que hoje 80% dos problemas de saúde da população são sanados com a atenção básica. ‘O saneamento básico é um exemplo, aumentamos em 50% recursos pra atenção básica em 2015, e isso é saúde preventiva’, informou o gestor.

O governador ressaltou que os sete hospitais regionais de MT não foram construídos para serem hospitais regionais. ‘São hospitais municipais, os governos anteriores fizeram gambiarras como aqui em Alta Floresta. Nossa realidade é a seguinte: precisamos de 10 hospitais regionais. Há 20 anos a população de Peixoto de Azevedo pede um hospital regional, e quem resolveu isso fui eu. Aqui em Alta Floresta precisamos reformá-lo, e tudo isso para desafogar Cuiabá e Várzea Grande, que atendem 45% de toda população de MT. Há 31 anos ninguém faz um hospital em Cuiabá, e nós estamos resolvendo isso também’

Dados

Pedro Taques disse que a visão de saúde do governo inclui a construção de três hospitais de referência em três cidades: Rondonópolis, Sinop e Cuiabá. ‘Em cinco anos a gestão passada construiu 57 Unidade Tratamento Intensivo (UTI) em Mato Grosso, nós em dois anos já construímos 204 UTIs. Dos 52 hospitais municipais, estamos bancando 20. Estamos gastando 65 milhões por mês com os hospitais municipais. Por isso estamos devendo os hospitais de 2009 a 2016, num total de 160 milhões. Só a dívida de 2017 era de R$ 162 milhões. Determinei fechamento do orçamento das secretarias para pagar dívida de 2017, e isso foi feito Agora é pagar 2016 pra trás’.

AAMIGHOS

A associação, criada por um grupo composto por representantes dos mais diversos segmentos altaflorestenses com o objetivo de promover ações que sejam capazes de levantar recursos para investimentos no maior hospital público do norte do estado, já conseguiu somar um montante de R$ 115 mil e já está executando reformas no refeitório e na parte elétrica do prédio.

 




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