Educação está em greve em Porto Alegre do Norte e Alto Paraguai

Os trabalhadores da educação de dois municípios de Mato Grosso estão em greve por tempo indeterminado. A categoria cobra a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) em Porto Alegre do Norte, a 1.143 km de Cuiabá, enquanto os profissionais de Alto Paraguai, a 219 km da Capital, reivindicam o pagamento do salário referente ao mês de julho.

As atividades estão paralisadas em Porto Alegre do Norte desde o dia 03 de agosto, mas os profissionais tentam negociar o reajuste desde julho, quando o Poder Executivo propôs o pagamento de R$ 900,00 somente aos professores. A categoria rejeitou a proposta por não contemplar todos os trabalhadores da educação. A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) já realizou diversas audiências com vereadores, prefeito e promotores, mas não obteve avanços.

No dia 09 deste mês, a entidade encaminhou um estudo sobre as receitas do município para a Comissão de Educação da Câmara Municipal que comprova a viabilidade do pagamento de R$ 950,00 para todos os profissionais da educação. Os vereadores garantem que estão cobrando um posicionamento do prefeito, Edi Escorsin.

O pagamento dos salários deveria ocorrer até o quinto dia útil de cada mês, o que não se concretizou com os profissionais da educação de Alto Paraguai com relação aos proventos de julho. No dia 11 de agosto, a categoria definiu estado de greve durante assembleia geral, estipulando o dia 13 como último prazo para o pagamento. A decisão foi comunicada à prefeita, Diane Vieira de Vasconcellos Alves, por meio de ofício.

Sem resposta do Executivo Municipal, os trabalhadores paralisaram as atividades, no dia 16 de agosto. Ontem (18), a categoria foi informada de que a prefeitura enviaria a folha de pagamento ao Banco do Brasil até o final da tarde. Caso o pagamento não seja confirmado nesta quinta-feira, a greve será mantida.