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Interior de MT
Segunda, 21 de março de 2011, 15h26

Rede de ensino de Sinop analisa nova proposta do Executivo Municipal


Os trabalhadores da educação avaliam também a continuidade da greve


Os trabalhadores da rede municipal de ensino de Sinop, a 503 km de Cuiabá, analisam, hoje (21) à tarde, a contraproposta do prefeito Juarez Alves da Costa, encaminhada à subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), no sábado (19). O documento elaborado pelo Poder Executivo é uma resposta à proposta enviada pela categoria após a assembleia geral realizada na última sexta-feira (18).

Na oportunidade, os profissionais da educação discutiram as conclusões de um estudo realizado pela subsede com relação ao número de servidores, recursos, dentre outros pontos. Essas informações foram fornecidas durante a reunião com o secretário municipal de Educação, Antonio Tadeu Gomes de Azevedo, no último dia 17, que contou ainda com a presença do secretário de Comunicação do Sintep/MT, Julio Cesar Martins Viana. Também nesse encontro, o Executivo Municipal informou que profissionais de outras áreas já foram retirados da folha de pagamento da Educação.

Segundo o vice-presidente da subsede do Sintep/MT, Valdeir Pereira, a negociação teve avanços, apesar de não contemplar todas as reivindicações da categoria. "Diante do quadro atual, propusemos então a correção na tabela do piso salarial com valorização da carreira: 50% de reajuste para o profissional graduado com relação ao do magistério; 70% para o especialista; e o dobro para o profissional com mestrado, sempre tendo como base o valor do magistério", explicou.

A categoria quer a implementação desta correção na tabela ainda em março, pois em maio já está previsto o reajuste de 6,47%, baseado na inflação. Outro avanço foi a inclusão dos funcionários da educação no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). A proposta anterior do prefeito enquadraria apenas 20% dos técnicos de Apoio Escolar. "Já na contraproposta temos esse direito, que já é determinado em Lei, assegurado", acrescentou o sindicalista. Além desses pontos, os trabalhadores da educação avaliam também a continuidade da greve. De acordo com a decisão da última assembleia geral, a paralisação só será suspensa quando o PCCS com as mudanças for enviado à Câmara Municipal.

Jornada de trabalho - Quanto à jornada unificada de 30 horas semanais, a subsede irá formar uma comissão para acompanhar e criar as condições necessárias para sua implantação. A previsão do prefeito é que isso ocorra apenas em 2012. Atualmente o município paga o piso de R$ 1.266,00 para jornada de 40 horas, além da opção de 20 horas semanais com salário proporcional. Enquanto a negociação avança, os trabalhadores da educação continuam acampados em frente ao prédio da Prefeitura Municipal. A greve já dura pouco mais de um mês. 




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