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Nacional
Quarta, 01 de março de 2017, 10h06

UNAIDS convida todos a 'fazer barulho' pela Zero Discriminação


Todas as pessoas sofrem algum tipo de discriminação durante suas vidas. E no entanto, o princípio de não discriminação é um direito humano. Além disso, países e indivíduos têm obrigação legal de não discriminar.

Este ano, no dia 1º de março, Dia Mundial de Zero Discriminação, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) convida todas as pessoas a “fazer barulho” pela #ZeroDiscriminação, para dar voz a vítimas de preconceito e ajudar a prevenir que a discriminação se coloque como um obstáculo em nosso caminho para o alcance de nossas ambições, objetivos e sonhos.

A discriminação tem muitas formas, desde a discriminação racial ou religiosa até aquela relacionada à orientação sexual ou identidade de gênero, passando pelo bullying na escola ou no trabalho e tantas outras. Em apenas três de cada dez países no mundo, há igual número de meninas e meninos frequentando o Ensino Médio. Pessoas com deficiência têm quase três vezes mais probabilidade de terem serviços de saúde negados a elas do que a outros indivíduos.

“Todas as pessoas têm o direito de serem tratadas com respeito, de viverem sem discriminação, coação e abuso”, afirmou o diretor-executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, por ocasião do lançamento da campanha. “A discriminação não prejudica só indivíduos, prejudica todos nós, ao passo que acolher e abraçar a diversidade em todas as suas formas nos beneficia todos nós.”

A Zero Discriminação é parte integrante da visão do UNAIDS e, para o Dia Mundial de Zero Discriminação deste ano, o UNAIDS demanda que haja zero discriminação nos serviços de saúde. O direito à saúde é um direito humano fundamental que inclui acesso a cuidados de saúde de baixo custo, oportunos e de qualidade para todas as pessoas. Ainda assim, a discriminação segue como uma prática generalizada nos serviços de saúde, criando barreiras ao acesso a serviços de HIV.

“Os ambientes de cuidados de saúde devem ser ambientes seguros e de apoio. É inaceitável que a discriminação ainda esteja inibindo o acesso aos cuidados nos dias de hoje”, disse Sidibé. “Eliminar a discriminação nos serviços de saúde é fundamental, e temos de exigir que (isso) se torne uma realidade.”

Dados de 50 países acompanhados no Índice de Estigma de Pessoas Vivendo com HIV — o Stigma Index — mostram que uma em cada oito pessoas vivendo com HIV relatam ter tido negados serviços de saúde.

Cerca de 60% dos países da União Europeia relatam que o estigma e a discriminação por parte dos profissionais de saúde continuam a constituir um obstáculo à prestação de serviços adequados a gays e homens que fazem sexo com homens (HSH), bem como a pessoas que usam drogas injetáveis.

Este ano, o UNAIDS convida todos a “fazer barulho” pela #ZeroDiscriminação. O Dia Mundial de Zero Discriminação é uma oportunidade para mostrarmos ao mundo como todos podem ser parte da transformação e defender uma sociedade justa e inclusiva.

Clique aqui e veja como você pode participar e fazer barulho pela Zero Discriminação.

Conheça também a Agenda para Zero Discriminação em Serviços de Saúde clicando aqui.

Os materiais da campanha Zero Discriminação 2017 podem ser baixados em: http://bit.ly/2mlIVB5.

Mostre seu apoio à campanha e ao Dia Mundial de Zero Discriminação: poste suas fotos no Evento Zero Discrimination Day da página global do UNAIDS no Facebook. Acesse clicando aqui.

Saiba mais em unaids.org.br




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