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Nacional
Quinta, 03 de agosto de 2017, 11h32

Alcatrazes é refúgio de vida silvestre para 1.300 espécies


O Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes, no litoral de São Paulo, completa um ano nesta semana. No dia 2 de agosto de 2016, o presidente Michel Temer assinou o decreto que criava a unidade de conservação, uma antiga reivindicação dos ambientalistas.

A data é festejada com uma marca positiva: é a primeira unidade federal a publicar o plano de manejo no primeiro ano de existência.

O arquipélago dos Alcatrazes possui a fauna recifal mais conservada e biodiversa do Sudeste e do Sul do Brasil, sendo também área de reprodução e crescimento de espécies de valor comercial para o setor pesqueiro.

O refúgio é gerido de forma unificada com a Estação Ecológica Tupinambás, compondo o Núcleo de Gestão Integrada ICMBio Alcatrazes. Nas duas unidades foram registradas 1.300 espécies, sendo que 93 delas estão sob algum grau de ameaça de extinção.

Dentre as espécies marinhas ameaçadas, protegidas pela unidade, estão a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e a raia-manta (Manta birostris). Na região há ainda baleias e golfinhos, sendo ao todo 10 espécies registradas para o arquipélago, com destaque para a baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni).

A vegetação do arquipélago é caracterizada por áreas de mata atlântica e campos rupestres. A ilha de Alcatrazes tem como espécies vegetais endêmicas um antúrio (Anthurium alcatrazensis), uma begônia (Begonia venosa).

O local, considerado um dos “laboratórios naturais” mais importantes do País, está em fase de estruturação para abertura à visitação pública, com atividades experimentais de mergulho recreativo e passeio embarcado.

Plano de manejo

O documento técnico é elaborado por meio de diversos estudos com o intuito de planejar a gestão e o uso sustentável dos recursos naturais no interior de uma Unidade de Conservação.  




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