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Nacional
Quinta, 21 de dezembro de 2017, 07h32

Verão começa nesta quinta com previsão de calor e alerta contra desastres naturais


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O verão começou nesta quinta-feira (21), às 14h28 no horário de Brasília, trazendo calor e chuva na região Norte do país. Na área central, deve chover menos que a média histórica. Além disso, a atenção com a ocorrência de desastres naturais deve ser redobrada.

Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), chuvas frequentes e intensas darão lugar a períodos secos – os chamados veranicos. E deve chover menos no norte de Minas Gerais, centro de Goiás, Distrito Federal e Tocantins. A explicação está na ausência da Zona de Convergência do Atlântico Norte (ZCAS), fenômeno climático que impulsiona a formação de nuvens na área central do Brasil.

“A tendência é que essas áreas tenham menos chuvas que a normal climatológica. Quando se forma a ZCAS, frequentemente resulta em precipitações generalizadas que elevam os totais pluviométricos sobre essa área. Como não temos essa indicação, deve acontecer o cenário de menos chuvas nessas localidades, com períodos de veranico e de chuvas intercalados”, explicou o meteorologista Diogo Arsego, do CPTEC.

Desastres naturais

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) chama a atenção para a ocorrência de deslizamentos de terra e enxurradas durante o verão, que concentra a maior parte dos 2 mil alertas emitidos para as defesas civis. Esse tipo de desastre natural é provocado, principalmente, pelas pancadas de chuva no fim do dia. Resultado da alta evaporação de água durante o dia devido à temperatura elevada, elas caem em grande quantidade em um curto período de tempo e abrem caminho para enchentes, enxurradas e deslizamentos de terra.

Segundo o coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi, a principal fonte de preocupação são os deslizamentos de terra, que têm maior impacto para a população. Os estados da região Sudeste são os mais suscetíveis a esse tipo de ocorrência, por conta das características do terreno e pela alta concentração populacional. “Há muitas áreas de risco nessas regiões”, afirmou.

A recomendação é que as pessoas evitem as áreas de risco e fiquem atentas aos seguintes sinais: rachaduras nas casas e no solo, água minando do solo, árvores e postes inclinados.

“Esses são os principais indicadores de que um movimento de massa é iminente. A primeira coisa é sair de casa e ligar para a Defesa Civil, que vai tomar as providências devidas”, ressaltou Seluchi.

Também é importante estar atento às tempestades de raios. Quando um evento deste tipo acontecer, deve-se evitar sair à rua e procurar abrigo. Árvores e formações pontiagudas, além de estruturas metálicas, devem ser evitadas, por atraírem as descargas elétricas. O ideal é se abrigar em local fechado.

Dias mais longos

A estação mais quente do ano começa com o solstício de verão - o dia mais longo do ano. “O início das estações é definido pela posição da Terra em sua órbita em torno do Sol e pela inclinação do eixo de rotação da Terra", disse a pesquisadora Josina Oliveira do Nascimento, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional.

“No dia 21, às 14h28min, o Sol vai atingir o seu ponto mais distante do equador celeste no hemisfério sul celeste, marcando o início do verão no hemisfério sul e o início do inverno no hemisfério norte”, acrescentou a pesquisadora.

Segundo ela, durante o verão, os raios solares atingem mais diretamente o hemisfério sul. Com isso, os dias são mais longos do que as noites. 




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