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Nacional
Sábado, 19 de fevereiro de 2011, 08h15
Atrasar os relógios

Horário de verão termina à meia-noite de hoje


Depois de quatro meses de vigência, o horário de verão acaba à meia-noite deste sábado. No horário, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país deverão atrasar os relógios em uma hora.

O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda por energia, que é resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Neste período, os dias têm maior duração por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser mais bem aproveitada.

A mudança de horário ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

Segundo relatório preliminar divulgado na sexta-feira (18) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a medida rendeu ao sistema elétrico brasileiro uma economia de 2.376 MW no horário de pico, que vai das 18h às 21h.

A redução representa 4,4% da demanda máxima das três regiões onde o horário especial vigorou Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

A economia dessas 18 semanas foi inferior à alcançada no horário de verão passado, quando houve 4,7% de redução nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, e de 4,8% no Sul, uma economia de pico de 2.587 MW.

No Sudeste e Centro-Oeste, a redução foi equivalente a duas vezes a carga no horário de pico de Brasília. No Sul, houve uma redução equivalente a 60% da carga no horário de ponta de Curitiba, exemplificou o ONS.

O resultado foi um pouco inferior às projeções do operador, que esperava uma economia de 2.530 MW no horário de pico.

A redução de energia foi de 0,5% nas três regiões. É o equivalente ao que a cidade de Curitiba consome por três dias.

O horário de verão é adotado com o objetivo principal de aliviar as redes de transmissão nos horários onde o consumo é mais intenso. Segundo o governo, aumenta a segurança do sistema e diminui custos.

Caso a energia economizada tivesse que ser gerada por usinas térmicas, haveria um gasto de R$ 30 milhões.

Folha de São Paulo




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