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Nacional
Terça, 14 de junho de 2011, 07h53

Mais da metade dos jovens sonham em se formar e ter um emprego, aponta pesquisa


O grande sonho individual do jovem brasileiro é ter uma boa formação profissional e um emprego, seguido pelo desejo de ter a casa própria e dinheiro. Foi o que apontou a pesquisa O Sonho Brasileiro, que procurou mapear o que querem os mais de 26 milhões de jovens de 18 a 24 anos que vivem no país.

“Existem alguns sonhos, mas a gente vê que existe uma vontade de ter um sonho comum para a nação, um sonho positivo onde se projeta o futuro do Brasil. Mas existem os sonhos declarados. A gente fez a pergunta: 'Qual o seu maior sonho?' e viu que, no nível mais individual, o grande sonho está ligado à formação e ao estudo, em estudar para ser alguém”, explicou Carla Mayumi Albertuni, pesquisadora e sócia da Box1824, empresa responsável pelo estudo e que faz mapeamento de tendências de comportamento na sociedade.

Na resposta sobre o sonho de cada um, o resultado foi que 55% das respostas eram relacionadas à formação profissional e ao emprego, 15% ao desejo da casa própria e 9% à família. Já entre os sonhos coletivos, para 31% dos jovens os sonhos estão relacionados à reparação de situações como a violência e a corrupção. Eles se preocupam com os índices negativos do país com relação à violência (18% das respostas) e corrupção (13%).

Outra parte desses jovens (28%) tem sonhos de realização, ou seja, espera que o Brasil melhore nas questões envolvendo emprego (10%), igualdade social (10%) e educação (8%) e que dê fim à miséria (8%).

O jovem hoje também está mais orgulhoso de ser brasileiro. Cerca de 89% dos entrevistados afirmaram ter mais orgulho do que vergonha de ser brasileiro e 75% disseram que o Brasil está mudando para melhor. Essa visão mais positiva com relação ao país, segundo a pesquisadora, é também consequência da maior estabilidade econômica atravessada pelo país nos últimos anos.

“É um jovem que já não se preocupa com inflação e com grandes questões econômicas. O que está mais preocupando ele atualmente é a política, mas economicamente ele já nasceu num país que está acontecendo”, disse Carla.

O estudo também apontou que 92% dos jovens acreditam que suas ações podem mudar a sociedade, mas apontou uma descrença na política institucionalizada. Segundo a pesquisa, 59% dos jovens afirmaram não ter nenhum partido político de preferência e 83% deles acreditam que a concentração de poder nas mãos de poucas pessoas é causadora dos problemas mais graves do país.

“O que vemos é uma descrença na política institucionalizada e o começo de um sentimento de que as coisas podem acontecer a partir das próprias pessoas e de que não se precisa esperar que as coisas caiam do céu”, afirmou a pesquisadora.

A pesquisa foi feita em duas etapas. A primeira foi qualitativa, com 1,2 mil abordagens a jovens das classes A, B e C, entre 18 e 24 anos, das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre. A segunda etapa foi quantitativa e pegou uma amostra representativa de toda a população jovem brasileira dessa faixa etária. Nessa fase, foram entrevistados 1.784 jovens, de todas as classes sociais, em 173 cidades de 23 estados brasileiros.




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