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Quarta, 18 de julho de 2018, 17h56

Cineclube Coxiponés destaca cinema nacional nesta quarta (18)


Um marginal homossexual luta pelo controle do tráfico de drogas em reduto boêmio do Rio de Janeiro no filme “A Rainha Diaba” (1974, cor, 100 minutos), de Antônio Carlos da Fontoura, atração dessa quarta-feira (18), às 19h, na Sala Névio Lotufo do Cineclube Coxiponés da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O curta-metragem “Di” (1977, cor, 15 minutos), de Glauber Rocha, abre a sessão. Para ambas as exibições, a classificação indicativa é livre e a entrada é gratuita. A próxima sessão do projeto é no dia 23 de agosto, devido ao período de férias docentes na UFMT.

Os filmes compõem a programação do projeto de extensão "Cinema brasileiro: um percurso alternativo sobre a história", coordenado pelo professor Leonardo Esteves, dos cursos de Radialismo e Cinema & Audiovisual da UFMT. O projeto consiste na exibição de filmes de diferentes períodos do cinema brasileiro, sempre seguida de conversa com os participantes da sessão. As exibições integram uma programação complementar à disciplina “Cinema Brasileiro”, ofertada no primeiro semestre da graduação em Cinema & Audiovisual.

Sobre os filmes

O enredo de “A Rainha Diaba” gira em torno da personagem homônima (interpretada por Milton Gonçalves), marginal homossexual que - do quarto de um bordel onde mora - controla o crime organizado. Ora afetuosa, ora irascível, a personagem suscita medo e respeito entre as pessoas que a rodeiam. O roteiro do filme foi construído por Antônio Carlos da Fontoura a partir de um argumento do dramaturgo Plínio Marcos (1935-1999).

Filmado em outubro de 1976, logo após o retorno de Glauber dos Estados Unidos, o documentário “Di”, cujo título original, tirado de um poema de Augusto dos Anjos, era “Ninguém Assistirá Ao Enterro Da Tua Última Quimera, Somente A Ingratidão, Aquela Pantera, Foi Sua Companheira Inseparável!”, ficou conhecido como “Di Cavalcanti Di Glauber”, ou apenas “Di”, e recebeu o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cannes, em 1977, que foi presidido pelo cineasta Roberto Rosselini, amigo do pintor.

Sobre a Sala Névio Lotufo do Cineclube Coxiponés

As exibições do projeto “Cinema brasileiro: um percurso alternativo sobre a história” acontecem na Sala Névio Lotufo do Cineclube Coxiponés. A sala fica dentro do Cineclube, que está localizado nas imediações do Centro Cultural da UFMT e pode ser acessado pelo bosque e vias próximas à Adufmat ou pela entrada que fica nas proximidades da Caixa Econômica Federal da Rua 1 do Bairro Boa Esperança. Mais informações: (65) 3615-8349.




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