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Quarta, 30 de março de 2011, 05h57
Nortão

Chave de 1701 encontrada no rio Arinos é relíquia em Peixoto de Azevedo



Chave foi encontrada no fundo do rio Arinos por um mergulhador de garimpo. (Fotos Sandra Carvalho)

Sandra Carvalho

Um chave de bronze com cerca de 20 cm de comprimento e datada de 1701, portanto com 309 anos, foi encontrada nos fundos do rio Arinos, região Norte de Mato Grosso, por um mergulhador de garimpo. A raridade está no acervo do comprador de ouro Marco Antônio Reis, em Peixoto de Azevedo, onde ele mantém várias peças curiosas, todas encontradas nos rios da região.
Marco, conhecido pelo apelido de Brabinho, exibe com orgulho a chave que é guardada cuidadosamente como uma jóia, dentro de um cofre. “Eu gostaria muito de saber a origem da chave, se era de um cofre, de um baú, quem seriam os donos dela”, comenta o empresário, dono de um acervo exclusivo e que nunca foi estudado por nenhum especialista no assunto.

José Arnaldo, mergulhador

Na prateleira do escritório de compra de ouro, Brabinho expõem peças como pedras em forma de armas, como se tivessem sido lapidadas, esculpidas. Outras se parecem com utensílios de cozinha. A coleção começou a ser montada há cerca de 5 anos. “Elas podem ter sido fabricadas por índios há centenas de anos atrás”, sugere o colecionador. Quem observa as peças não demora a viajar na imaginação.
Boa parte delas foi encontrada pelo mergulhador José Arnaldo de Mendonça que já perdeu a conta de quantos objetos já recolheu do fundo de rios ao longo de 17 anos de profissão. Todas as peças que recolhe (a chave foi encontrada por outro mergulhador) José Arnaldo entrega aos cuidados de Brabinho, que tomou gosto pelo papel de colecionador.

Pedras de vários formatos que lembram a era da pedra lascada e da pedra polida, peças em cerâmica de vários formatos e outras curiosidades fazem parte do acervo. Curioso também é esta é a primeira vez que imagens do acervo são divulgadas.
Para Brabinho, ele não tem valor material, mas emocional, e muito provavelmente não venderia por dinheiro algum. Mas demonstra interesse em descobrir a origem dos objetos e de mantê-los expostos à visitação de maneira a contribuir com o conhecimento, por exemplo, de estudantes e pesquisadores.  

Detalhe mostra data de 1701
Garimpo – Peixoto de Azevedo já não tem mais como atividade principal a extração mineral. Alguns garimpos sobrevivem ainda, porém com o acompanhamento e autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). A agricultura familiar, o setor de serviços e o comércio já movimentam a economia do município que do garimpo guarda basicamente as lembranças e prédios antigos que ainda sobrevivem na “parte velha” da cidade

Blog da Sandra Carvalho




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