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Turismo
Sábado, 10 de março de 2018, 16h11

Termina encontro nacional da RIMT


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Estratégias digitais, promoção internacional e inteligência competitiva. Estes foram alguns dos assuntos abordados no 5º Encontro Nacional da Rede de Inteligência de Mercado no Turismo (RIMT), encerrado nesta quinta-feira (08) na sede da Embratur, em Brasília. Trata-se de um grupo formado por representantes do Ministério do Turismo, do Sebrae (Nacional e estaduais) e de órgãos de Turismo das Unidades da Federação (UFs) que compartilha experiências voltadas à divulgação de localidades.

Guilherme Baldi, analista de redes sociais do MTur, falou sobre a participação da Pasta em plataformas como o Facebook e o Instagram. Ele apontou sucesso no sentido de gerar engajamento e frisou que o exemplo pode ser seguido. “A internet é uma das maiores fontes de pesquisa. Esperamos que o que trouxemos inspire o setor a investir na internet, um caminho sem volta e que dá muito retorno. Vide o nosso Instagram que atingiu a marca de 500 mil publicações de usuários com a hashtag #MTur”, justificou.

No último dia, a especialista em comunicação, marketing e turismo Márcia Godinho ressaltou os benefícios das mudanças na atuação digital do setor. Ela enfatizou que a estratégia deve focar nos diferenciais competitivos. “Na era digital, a grande premissa é se adaptar a mudanças profundas no comportamento dos clientes. Eles estão tornando a economia do turismo mais inclusiva e social, na forma como os consumidores decidem sobre a compra de produtos, serviços e na escolha dos destinos”, sublinhou.

Já Alexandre Nakagawa, coordenador-geral de Segmentos Turísticos da Embratur, abordou a análise de mercado como forma de se aprimorar a promoção internacional. Ele ressaltou que a autarquia trabalha para auxiliar estados e municípios neste sentido. “A gente dissemina informação competitiva produzida pela Embratur, focando uma maior efetividade da promoção. Avaliando o panorama internacional, é possível verificar destinos vocacionados a determinados segmentos, e isso é uma orientação”, enfatizou.

EXPERIÊNCIAS ÚNICAS - A valorização da experiência do visitante nos destinos também foi tema de debates. A subsecretária de Produtos e Políticas de Turismo do Distrito Federal, Caetana Franarin, detalhou o Plano de Turismo Criativo de Brasília, que busca integrar os vários ramos do setor e proporcionar vivências únicas. “Brasília tem muito mais a oferecer que turismo cívico. A tendência mundial é ter mais experiências do que espaços contemplativos, favorecendo toda uma cadeia econômica”, sustentou.

Já Patrícia Herzog, diretora do Experimente Brasília, um laboratório de turismo criativo da capital, indicou a validade de permitir ao viajante provar um pouco do cotidiano local. “É preciso revelar a essência de cada lugar, fazer o turista querer vivenciar um outro ambiente que não o seu. A gente trabalha muito com a aproximação dos moradores da realidade local e de eles serem o gatilho dessa transformação. Antes mesmo do turista, o morador precisa conhecer o seu destino para comunicar isso ao visitante”, observou.

PRÓXIMOS PASSOS - A RIMT deve voltar a se reunir mais duas vezes, ainda neste ano, em São Paulo. Na pauta, assuntos como o aprofundamento da estratégia digital, posicionamento de mercado e a organização de benchmarking (busca por melhores práticas). O coordenador-geral de Produtos Turísticos do MTur, Cristiano Borges, comemora avanços nos trabalhos. “A gente vê os integrantes muito mais engajados, vislumbrando vantagens dessa interação e a ajuda que o MTur pode dar a eles”, avalia.

A RIMT, incluída no Plano Estratégico de Marketing Turístico - Experiências do Brasil 2014-2018, busca manter um processo de colaboração entre atores públicos e privados do setor, que permita ampliar a profissionalização do marketing turístico. As discussões visam adaptar a oferta de atrativos às expectativas e tendências do ramo de viagens, fornecendo subsídios à tomada de decisões na área. Atualmente, a Rede é coordenada pelo MTur e a Embratur, com apoio do Sebrae.

 




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