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Turismo
Sábado, 08 de junho de 2013, 19h42

Turismo cresce 13,1% em 2012


Em entrevista coletiva realizada na quinta-feira (6) no Ministério do Turismo, o ministro Gastão Vieira, tornou público os dados da 9ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, estudo encomendado pelo Ministério do Turismo à Fundação Getúlio Vargas. Os dados revelam que as 80 maiores empresas do setor de turismo no Brasil faturaram R$ 57,6 bilhões e empregaram 115 mil pessoas nos 27 Estados brasileiros em 2012. “Os empresários estão muito otimistas e a expectativa é de crescimento nos próximos anos”, diz o ministro. O setor cresceu 13,1% em 2012 em comparação ao ano anterior.

O levantamento indica significativa melhoria na evolução de preços na comparação entre o realizado em 2012 e as expectativas para 2013. No último ano, os preços do setor registraram alta de 9,6% e a expectativa apurada para 2013 indica uma elevação de preços de 3,8%, abaixo inclusive da estimativa para a inflação oficial, de cerca de 6%. “O setor está saudável e demonstra vitalidade”, diz Vinícius Lummertz, Secretário Nacional de Políticas de Turismo.

Progresso semelhante é indicado pela pesquisa nos custos, que em 2012 acusaram uma elevação de 12%. Para 2013, o aumento esperado é de 4,7%. Todos os ramos de atividade ouvidos declararam que pretendem investir em 2013 – 13,3% do faturamento, em média –, e 93% das empresas ouvidas apostam em significativa ampliação nos negócios neste ano. O faturamento médio esperado em 2013 é 7,5% maior do que em 2012 para as empresas ouvidas. “O levantamento indica para este ano elevação esperada de custos abaixo da expectativa de aumento de faturamento, que é de 7,5%, o que indica espaço para novos investimentos”, comenta Gastão Vieira.

Em sua nona edição, a pesquisa é uma radiografia do setor traçada pelos próprios empresários. As empresas ouvidas representam cerca de 22% da economia do turismo no Brasil. Juntas, elas faturaram no ano passado R$ 57,6 bilhões e empregaram 115 mil pessoas nos 27 Estados brasileiros.

EVENTOS

O ano passado foi especialmente bom para organizadoras de eventos e promotores de feiras. Esses ramos de atividade viram seu faturamento crescer, respectivamente, 23,2% e 14,9% – 19,5 e 8,1 pontos percentuais acima do esperado para o ano. Agências de viagem e hotéis também tiveram crescimentos expressivos: 21,9% e 14,6% respectivamente, também acima do antecipado pelos empresários.

Esses quatro setores também foram os que mais contrataram em 2012: as agências registraram um aumento de 10,5%; as locadoras, de 10,6%; os organizadores de eventos, de 16,2% e os promotores de feiras, de 10,3%. Esse aumento mais do que compensou as demissões no setor aéreo, que teve queda de 0,1%, e no de turismo receptivo, que encolheu seu quadro de pessoal em 1,4%.

“A pesquisa é um instrumento valiosíssimo para a análise da economia do turismo, já que ouvimos nela as vozes dos principais empresários do setor no Brasil”, afirma o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco Salles Lopes.
Para os empresários, o desempenho da economia brasileira foi satisfatório no ano passado e o aquecimento do turismo por conta dos grandes eventos já se faz sentir.

Entre os motivos apontados para o otimismo estão a retomada da economia e a alta exposição do país na mídia internacional, com o consequente aumento no número de turistas estrangeiros (agências de viagem); a expansão do PIB e dos investimentos e novas oportunidades de negócios em terceirização da frota (locadoras de veículos); a expansão dos eventos para cidades de médio e pequeno porte (organizadoras de eventos); e a expansão da oferta de voos regionais e da taxa de ocupação das aeronaves (setor aéreo). Os grandes eventos esportivos são apontados por diversos ramos de atividade como propulsores do turismo.

O aquecimento da economia também tem um efeito colateral nos preços: em 2012, nos ramos pesquisados pela Pacet, a elevação média foi de 9,6% - acima da inflação medida pelo IPCA, que foi de 5,84%. Preços mais altos também são previstos para 2013: a variação estimada é de 3,8%. 




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