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Curtas
Sexta, 21 de outubro de 2005, 00h00

Monólogo


Apelo

O governador Blairo Maggi recebeu ontem no refeitório do gabinete do Palácio Paiaguas cerca de 40 representantes do setor produtivo de Mato Grosso, entre eles Famato, Fiemt, além do Sindipetróleo, representando o segmento de revenda de combustíveis.

Monólogo

A reunião, que a imprensa teve acesso somente para tomada de imagens, foi marcada na verdade por um verdadeiro monólogo, por determinação do próprio Blairo.

Ouvidos

Ao abrir a reunião, pediu desculpas pelo tamanho da sala, não esperava tanta gente e disse sou todo ouvidos para a seleta platéia.

Pito

Foi tão pontual em sua fala que impediu Cloves Vetorato quanto tentou explicar a posição do governo em resposta aos representantes da produção agropecuária estadual.

Caras

O clima, na verdade, estava para poucos amigos. Pela cara de alguns secretários, como Alexandre Furlan, a cobrança de ações por parte do governador deve estar sendo sistemática.

Candidato?

O super-secretário Pagot, por sua vez, foi todo sorriso antes da reunião, cumprimentando a cada um dos presentes.

Recado

Apesar de ouvir, ouvir e ouvir todos os reclames, o Rei da Soja mandou um recado indireto à torma da botina: quem não soube controlar as emoções na hora da vaca gorda, hoje está reclamando.

Redonda

Apesar da propalada crise do agronegócio - o que coloca todas as empresas em situação nivelada por baixo - o governador foi enfático ao afirmar que a sua empresa está em situação equilibrada. Ou seja: soube administrar no momento das vacas gordas.

O cristo

Todos os reclamantes fizeram questão de apontar o preço do óleo diesel no Estado como sendo um dos culpados pelo alto custo para o plantio e colheita, e então engataram no pedido do Sindipetróleo que há dois anos pleiteia a redução da alíquota do ICMS sobre o óleo diesel de 17% para 12%.

Menos, mas mais

Com dados que vem sendo trabalhados há três anos, o vice-presidente do Sindipetróleo, Edson Serrou Barbosa, e diretor nacional de Postos de Rodovias da Fecombustíveis, fez questão de enfatizar que vários estados que reduziram sua carga tributária sobre o combustível não sofreram queda na arrecadação. Pelo contrário, aumentou.

Estagnado

Serrou disse que enquanto a área plantada e a produção agrícola triplicaram em Mato Grosso, o segmento de revenda de óleo diesel permaneceu estagnado na faixa de 140 milhões de litros/mês.

Perdendo

E contou mais: que entre março e setembro deste ano o Estado teve uma redução na arrecadação sobre 150 milhões de litros de óleo diesel, em função do baixo preço praticado pelos estados do Sul, como Paraná e São Paulo, além de Minas Gerais e o vizinho Goiás.

E o social?

Vidraça nessa hora, o representando do Sindipetróleo fez uma avaliação: na píor da hipótese se o governo tivesse baixado a alíquota ele teria conseguido manter o equilíbrio financeiro na arrecação do Estado. O que teria de mais compensador ainda, seria que a ação resultaria em conquistas sociais, pois os postos de combustíveis do Estado estariam vendendo mais, contratando mais e portanto cumprindo seu papel social.

Ponto final

E o governador finalizou dizendo que não vai mexer no ICMS do preço do óleo diesel.



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