Cuiabá | MT 28/03/2024
Geral
Sábado, 01 de janeiro de 2005, 00h00

Água de Moringa é atração de hoje na II Bienal, no Centro de Eventos do Pantanal


O grupo carioca Água de Moringa oferece hoje (25) ao público da II Bienal de Música Contemporânea de Mato Grosso a oportunidade rara de matar a sede de música erudita de produção atual. Reconhecido como um dos melhores grupos de choro do Brasil, o “Água...” tem como filosofia o mesmo espírito chorão dos músicos do final do século XIX, que criaram uma nova linguagem a partir da tentativa de tocar as músicas então vindas da Europa. Assim, procura sempre revisitar compositores tradicionais em seus CDs, mas também experimenta os autores atuais.



A apresentação de hoje, que começa às 20h, tem início com a obra inédita com estréia mundial nesta Bienal, Quinteto, da compositora Beth Alamino; segue com Trilhos, de Eduardo Neves; depois: Goiabeira/Jabuticaba/De’Amoguaguarin, de Marcus Ferrer; Chuva de verão, também estréia mundial, da homenageada Marisa Rezende; Cerrados, de Roberto Victorio; Não sei porque/Meu sonho/Congada, de Joel Nascimento; De frente pra baía, de Jayme Vignoli; Quatro Coisas, de Guerra-Peixe e Seu Ataulfo, de Radamés Gnattali.



Formado por André Boxexa (percussão), Jayme Vignoli (cavaquinho), Josimar carneiro (violino), Marcílio Lopes (bandolinista), Luiz Flávio Alcofra (violinista, compositor e arranjador) e Rui Alvim (clarinetista), o grupo se destaca pela versatilidade. É especialista na arte de rejuvenescer músicas de todas as épocas sem deformá-las e encontrou no repertório de seus CDs uma bela oportunidade de utilizar toda a sua criatividade, tanto nos arranjos quanto na interpretação.



Para quem ainda não descobriu o Choro, começar pelo Água de Moringa significa conhecer pelo melhor ponto de partida. Em seu primeiro CD (Água de Moringa - 1994) o grupo colocou lado a lado músicas de autores como Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Caetano Veloso e Gilberto Gil num trabalho bastante elogiado pela crítica, que foi, inclusive, indicado para o Prêmio Sharp. O segundo trabalho (Saracoteando - 1998) foi agraciado com dois Sharp de Melhor Grupo e Melhor Arranjador (Josimar Carneiro), categoria instrumental onde gravou obras de Canhoto da Paraíba, Jacob do Bandolim, Radamés Gnattali, Guinga, Hermeto Pascoal e Guerra-Peixe.



Com o concerto de hoje (25), a II Bienal de Música Contemporânea entra na reta final. A programação, que começou dia 15, encerra-se amanhã (26) com o grupo carioca Música Nova, criado pela compositora Marisa Rezende. Os 12 dias de evento tornou-se possível graças à apresentação da Petrobrás, patrocínio do Sebrae-MT e Doc Center, e os apoios da: Unesco, UFMT, através do Instituto de Linguagens e TV Universidade; Secretarias Estadual e Municipal de Cultura, Hotel Deville, Sociedade Brasileira de Música Contemporânea e Sociedade Internacional de Música Contemporânea, Comunicare Assessoria de Comunicação, TV Assembléia, Fábrika, 312 Estúdios, Flores e Bombons, Água Puríssima, Qualitravel e das Ongs Cecria e Abrassa.

Mais sobre o evento pode ser conferido no site www.bienalmt.com.br


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