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Segunda, 06 de abril de 2009, 11h23

Com situação agravada, pecuarista está no seu limite, diz Acrimat


A interdição do Frigorifo Quatro Marcos em Vila Rica fez com que a Acrimat anunciasse que o pecuarista está no seu limite e a situação se agrava. Até agora, diz a entidade, nenhuma das sugestões apresentadas pelas associações organizadas do setor foram aceitas e muito menos o governo federal apresentou uma alternativa para resolver essa crise.

Não temos como impedir manifestações como a que esta ocorrendo em Vila Riva, pois é um absurdo como o produtor vem sendo tratado”, disse o presidente da Acrimat, Mário Candia de Figueiredo. A Acrimat está acompanhando de perto o movimento e atento para qualquer forma de arbitrariedade contra os produtores.

“O manifesto é justo e legal”, completa. Os pecuaristas da cidade de Vila Rica, distante de Cuiabá cerca de 1.300 quilômetros, interditaram neste domingo (5), a unidade do frigorífico Quatro Marcos. O protesto é pacífico e o bloqueio é para caminhões de bois, os demais veículos estão liberados. Os mais de 200 pecuaristas com crédito a receber do Quatro Marcos, prometem manter o bloqueio por tempo indeterminado impedindo a entrada de gado em pé e a saída de câmaras frias, até que os acertos sejam feitos pela empresa.

Através de uma carta de repúdio, o Sindicato Rural de Vila Rica, alega que “mais uma vez fomos pegos de surpresa pelo calote legalizado em nossa legislação. Neste momento nos encontramos de mãos atadas pela figura caótica e famigerada do engodo, a qual vem revestida, encoberta e disfarçada em nome de “recuperação judicial”, a qual por sua vez tem a finalidade de salvaguardar o princípio do fim social da empresa em situação de recuperação”.

A carta menciona as reivindicações dos pecuaristas, como pagamento imediato dos créditos em atraso; respeito aos direitos dos produtores; pagamento de um preço justo e na data aprazada; implantação da balança do produtor (FAMATO); vendas à prazo(30 dias) somente com garantia bancária ou dentro do limite do frigorífico; diminuir a diferença do preço aplicado aqui e com os dos grandes centros;mudança na proposta de pagamento apresentada na recuperação judicial; pagamento de um frete mais justo às transportadoras e pagamento em dia.

“O frigoríficos levaram nosso suor, levaram nosso dinheiro limpinho depois de todo o trabalho que tivemos para engordar o gado. Ficamos sem o dinheiro de pagar o gás de cozinha, a escola de nossos filhos, o mercado, as pessoas que trabalham para nós, o de abastecer o veículo e o trator para trabalhar. Agora eles (frigoríficos) entram com a tal recuperação judicial com um longo e não nos dão qualquer satisfação”, desabafa o produtor Marcos da Rosa que tem crédito a receber dos frigoríficos Quatro Marcos, Arantes e independência.


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