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Quarta, 08 de abril de 2009, 11h03

Estudantes de MT participam de Conferência Nacional sobre Meio Ambiente


Quase 700 estudantes com idades entre 11 e 14 anos discutiram o meio ambiente em Luziânia (GO). Desde sexta-feira (03-04), eles participaram da 3ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente ao lado de educadores e 70 observadores internacionais de 43 países. Eleitos como delegados em todos os estados do País, eles propõem ações imediatas para combater os problemas ambientais. No grupo, 22 estudantes de Mato Grosso, oriundos de 15 municípios do Estado, selecionados em uma rigorosa etapa feita nas escolas por meio do Ministério da Educação.

O encontro encerrado na terça-feira (07-04) contou com uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e um a entrega da Carta das Responsabilidades para o Enfrentamento das Mudanças Ambientais Globais ao Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O documento foi elaborado pelos estudantes. A Senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) participou do encerramento das atividades, recepcionando os 22 estudantes de Mato Grosso.

“É muito importante criar esta consciência ambiental desde cedo. Estes jovens serão os adultos de amanhã e poderão criar a consciência em todos os seus descendentes de que é preciso preservar nossas fontes naturais”, disse Serys. Os alunos tiraram fotos com Serys e pediram mensagens escritas.

A conferência foi promovida pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente. A primeira edição, realizada em 2003, envolveu 15.452 escolas e mobilizou 5.658.877 pessoas em 3.461 municípios. A segunda, nos anos letivos de 2005 e 2006, reuniu 3.801.055 pessoas em 2.865 municípios.
Convidada de honra do encontro, a senadora Marina Silva (PT-AC), idealizadora da Conferência Nacional do Meio Ambiente, participou também do surgimento da edição infanto-juvenil. Para o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, André Lázaro, a conferência tem o grande desafio de estimular crianças e adolescentes a debater temas ambientais, propor ações e colocá-las em prática.

“As escolas não têm uma disciplina específica de educação ambiental. A conferência é uma forma criativa e aprofundada de levar a questão para o ambiente escolar”, disse.


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