Aquisição de alimentos vai atender 21 mil pessoas no Acre

Sete novos contratos para abastecimento de comida no Acre foram fechados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal. O programa permite a compra, sem licitação, de diversos tipos de alimentos produzidos pela agricultura familiar.

Os contratos vão beneficiar 21,6 mil pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional no Estado, entre elas 6 mil crianças e adolescentes atendidas por creches e escolas da região.

O investimento, na ordem de R$ 800 mil reais, contempla famílias de 119 pequenos agricultores da Colônia de Pescadores e Aquicultores de Rio Branco, da Coopergrãos de Brasileia, da Associação Nova Baixa Verde de Senador Guiomard, da Cooperdom de Bujari, da Cooperativa de Pescadores e Aquicultores de Tarauacá e, ainda, das Associações Hélio Pimenta e São Gerônimo, de Porto Acre.

O contrato foi assinado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com associações e cooperativas de agricultores familiares do Estado. Entre os alimentos adquiridos pela companhia, por meio de parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) estão peixes (Tambaqui, Tambacú, Curimatã, Jundiá e Pirapitinga) e hortifrutis (alface, abóbora, couve, pepino, tomate, mamão, banana e raiz de mandioca).

Beneficiados

Na capital do Acre, em Rio Branco, os alimentos beneficiarão pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas por instituições socioassistenciais como a Cooperativa Catar, Associação Mães Amigas, Creche Comunitária Coração de Jesus, Centro de Recuperação Caminho de Luz, Desafio Jovem Peniel, Casa Terapêutica Shalon.

Já no interior do Estado, entre as contempladas estão as escolas José Ruy da Silveira Lino e Plácido de Castro, em Brasiléia; José Cesário de Farias e Edmundo Pinto, no município de Bujarí; Fenelon Manoel e Carlos Alberto, em Senador Guiomard; e as escolas Joaquim Falcão Macedo e Major Venceslau Salinas, em Porto Acre.

Programa de Aquisição de Alimentos

O programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor à produção.

Parte dos alimentos é adquirida pelo governo diretamente dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, para a formação de estoques estratégicos e distribuição à população em maior vulnerabilidade social.

A compra pode ser feita sem licitação. Cada agricultor pode acessar até um limite anual, e os preços não devem ultrapassar o valor dos preços praticados nos mercados locais.