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Sábado, 29 de abril de 2017, 17h01

Oficina orienta servidores da Sema sobre gestão de unidades de conservação


Cerca de 50 servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) participaram, nesta semana, de uma oficina sobre a gestão adequada de Unidades de Conservação (UCs). A capacitação começou na segunda-feira (24.04) e terminou nesta sexta-feira (28.04).

A proposta da oficina foi orientar os servidores a manusearem a ferramenta RAPPAM (Rapid Assessment and Priorization of Protected Area Management), desenvolvida pela ONG WWF- Brasil, que permite a avaliação rápida e a priorização da gestão das UCs.

A ferramenta avalia a gestão e a implementação das unidades, de acordo com critérios, como pressões, ameaças, vulnerabilidades, importância biológica e social, com o intuito de identificar onde é preciso priorizar os esforços de gestão.

De acordo com a analista de meio ambiente da Sema, que trabalha na Coordenação de Unidades de Conservação, Simoni Ziober, o curso foi enriquecedor. “A ferramenta nos permite um melhor conhecimento do nosso trabalho. Dessa forma, o planejamento de ações torna-se mais eficiente”.

Atualmente, Mato Grosso possui 46 UCs, o que representa 3,2 % do território estadual, com 2,87 milhões de hectares. Para a gerente do Parque Estadual Serra Azul, localizado em Barra do Garças (509 km a Leste da Capital), Cristiane Schnepfleitner, o curso foi uma oportunidade para os gerentes das unidades identificarem as problemáticas e trabalharem as soluções. “A gente otimiza o tempo, ao definir o que é mais prioritário no plano de melhorias”.

O gerente do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, situado em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a Oeste de Cuiabá), Laerte Marques, pretende colocar em prática os ensinamentos que obteve durante a semana. “Na avaliação que fiz, com a ajuda da ferramenta RAPPAM, percebi que falta infraestrutura dentro da unidade. A partir de agora, vamos centralizar esforços para resolver essa questão”.

Sobre RAPPAM

A metodologia foi desenvolvida pela Rede WWF, entre 1999 e 2002, para fornecer ferramentas voltadas ao desenvolvimento de políticas adequadas à proteção de sistemas naturais e à formação de uma rede global viável de áreas protegidas. Mundialmente, o RAPPAM já foi aplicado em 22 países e, no Brasil, pelos estados de São Paulo, Paraná, Acre, Amapá, Mato Grosso, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Pará e nas unidades federais de conservação, estas últimas já no segundo ciclo de avaliação. No total, foram contempladas cerca de 500 unidades de conservação brasileiras.

A avaliação da gestão tem início com a análise do contexto em que as áreas protegidas se inserem e, por isso, devem ser consideradas informações sobre a importância biológica e socioeconômica, as pressões e ameaças que as afetam e o nível de vulnerabilidade existente. Os outros elementos do ciclo dizem respeito ao planejamento, insumos, processos, produtos e resultados alcançados em relação aos objetivos das áreas protegidas. A reflexão sobre as fragilidades e potencialidades relativas a cada elemento de avaliação deve servir de base para o planejamento de estratégias que visem à melhoria da efetividade de gestão.

 




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