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Terça, 26 de dezembro de 2017, 07h32

Saiba especificar o ar-condicionado ideal para o seu projeto


Acertar na escolha do ar-condicionado é algo fundamental, sobretudo porque um equipamento dimensionado erroneamente pode gastar mais energia do que o necessário e causar desconforto térmico. Mas, com tantas opções no mercado, a tarefa pode se tornar bastante árdua.

Para escolher o aparelho ideal, é preciso realizar um cálculo para definir a potência correta – a qual é medida em BTU. Essa tarefa leva em conta diversos fatores, como incidência solar, quantidade de equipamentos que emitem calor, quantidade de pessoas no ambiente, entre outros. O ideal é procurar um especialista ou usar softwares calculadores de BTU que auxiliem nesse cálculo.

Andrea Denise de Lima, product manager da Elgin, apresenta um modo simples para escolher a potência do ar-condicionado residencial. “Em um cálculo aproximado, podemos considerar que a carga média de um ambiente é perto de 600 BTU/h por m². Esse cálculo considera apenas duas pessoas no ambiente. Para cada pessoa a mais ou equipamentos que irradiem calor, deve-se somar mais 600 BTU/h.”

Ou seja, para um ambiente de 20 m² com duas pessoas, a potência necessária seria de 12.000 BTU/h (20 x 600). Caso existam equipamentos que irradiem calor (computadores, televisores etc.) ou mais pessoas no ambiente, soma-se 600 BTU/h no valor total.

CONVENCIONAL X INVERTER
Os modelos convencionais utilizam a unidade condensadora em um sistema liga-desliga. Ou seja, quando ativado, o motor funciona em capacidade máxima até atingir a temperatura solicitada e então desliga, retomando sua operação apenas quando o ambiente esquentar ou esfriar mais de dois graus célsius. Isso gera picos de energia, o que os tornam menos eficientes energeticamente.
Já os modelos inverter se adaptam à temperatura ambiente. Os motores determinam a potência a ser utilizada de acordo com a variação entre a temperatura externa e a desejada pelo usuário. Essa alteração do nível de potência do equipamento garante uma economia de até 60% quando comparado aos modelos convencionais.
PORTÁTIL X JANELA X SPLIT
O modelo portátil exige troca de calor entre os ambientes internos e externos, tendo de ser colocado próximo às janelas. Ele pode ser montado e desmontado em diversos cômodos, desde que seja possível a troca de calor com o lado externo. Pela sua praticidade, dispensa a utilização de instalação especializada. “Os aparelhos de ar-condicionado portáteis são uma opção quando o consumidor tem pressa; quer comprar, levar para casa e usar imediatamente” destaca Lima.

Bastante utilizado no passado, o ar-condicionado do tipo janela vem perdendo a preferência dos consumidores. Com as unidades condensadora e evaporadora no mesmo gabinete, ele é mais compacto, fácil de instalar e apresenta um custo mais baixo. Porém, possui geração de ruído maior que os aparelhos split e ainda interfere na aparência da fachada, ficando “pendurado” do lado exterior. É indicado especificamente para ambientes pequenos ou médios, concentrando-se em aplicações residenciais.
Também bastante utilizado em ambientes residenciais, o modelo split vem substituindo o janela no mercado. É composto por dois equipamentos instalados separadamente na parte externa e interna, o condensador e o evaporador, respectivamente. Interligados por tubos de cobre, garantem um funcionamento com um ruído menor e alteração estética mínima no ambiente.

Existem três principais modelos de ar-condicionado do tipo split: High Wall (residencial e corporativo), Piso-teto (comercial) e Cassete (comercial). Além disso, existe também o Multi-split ou VRF, que consiste em apenas um condensador no lado externo atendendo a diversos evaporadores no lado interno. Ideal para residências e pequenos escritórios.

LIMPEZA E MANUTENÇÃO
A falta de limpeza no ar-condicionado pode ocasionar a proliferação de uma série de doenças respiratórias, alergias e odores desagradáveis. Por isso, a limpeza e manutenção dos equipamentos é essencial tanto para aplicações residenciais quanto comerciais e corporativas. Para escritórios e comércios, é recomendada a manutenção mensal ou bimestral. Já em residências, a manutenção pode ser realizada de 2 a 6 meses. “Fazendo periodicamente a limpeza dos filtros, evita-se o acúmulo de fungos e bactérias. Também é importante passar um pano úmido na superfície da unidade interna e externa”, destaca Andrea.

Conforme explica Mário Sérgio de Almeida, presidente do Departamento Nacional de Projetistas e Consultores da ABRAVA, existe a obrigatoriedade de um Plano de Manutenção Operação e Controle (PMOC) para alguns ambientes. “Para sistemas com capacidade superior a 60.000 BTU/h, é necessário aplicar o plano de manutenção preventiva e corretiva conhecido com PMOC.”

O PMOC deve ser assinado por um engenheiro e deve conter informações e dados referentes a possíveis falhas, índices de sujeira e outros fatores. Com essas informações, o técnico especializado deverá avaliar o equipamento e efetuar os reparos e substituições necessárias. 




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