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Sexta, 28 de setembro de 2018, 12h27

Sistema Famato forma a 5º turma da Academia de Liderança


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O Sistema Famato formou nesta quarta-feira (26/09) a quinta turma do programa Academia de Liderança. A cerimônia de certificação dos 32 formandos aconteceu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. As entrega dos certificados foram feitas pelo presidente da CNA, João Martins da Silva Junior, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Otávio Celidônio, diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), José Luiz Fidelis, e pelo diretor geral da administração central do Senar, Daniel Carrara.

 

"A nossa esperança está em uma sala como essa cheia de jovens produtores que acreditam nesse país e estão dispostos a dar sua contribuição ao segmento que veio para ficar, que é a agropecuária, não somente de Mato Grosso, mas a de todo o país. Toda a agricultura brasileira não é transitória, ela veio pra ficar e a consolidação dela passa por vocês que vão levar com fervor a vontade de crescer e de contribuir para a atividade que está sustentando esse país. Vocês são o futuro do Brasil, são vocês que vão mudar a história desse país. Programas como esse fortalecem o setor e ainda capacitam pessoas para liderar o Agro brasileiro", discursou João Martins.

 

O diretor José Luiz Fidelis falou da importância da Academia de Liderança para a formação de líderes e a relevância do programa para o sistema sindical rural. "É uma grande honra pra mim, como ex-participante desse projeto e diretor de Relações Institucionais da Famato, falar com líderes do Agro mato-grossense. Hoje, vocês têm a oportunidade de fazer do setor produtivo rural cada vez melhor e mais forte, por isso busquem a unidade e o consenso para garantir esse desenvolvimento", destacou Fidelis.

 

O pensamento estratégico como ferramenta para o desenvolvimento do sistema sindical rural foi tema da discussão entre os participantes durante o último encontro. A palestra do consultor e facilitador na área de gestão estratégica, Rodrigo Neumann, levou os participantes à reflexão de qual o papel do pensamento estratégico na visão de futuro dos sindicatos rurais.

Para trazer o tema para mais próximo da realidade dos sindicatos, Neumann lembrou que este é um bom momento para se pensar de maneira estratégica em função do cenário instável em que vive o sistema com o fim da obrigatoriedade da Contribuição Sindical Rural.

 

Reunidos em grupos, os participantes foram provocados a pensar na capacidade de resiliência mesmo em tempo de "crise". "Quais estratégias vocês têm para fazer essa fórmula dar certo?", indagou Neumann.

 

Ainda foram debatidos pelos líderes os propósitos, qual a razão de existir e a diferença que o sindicato faz para o produtor rural; campo de ação, onde atuar e estabelecer restrições de o que fazer, como fazer, com quem atuar e onde atuar; o que inspira a entidade; os tipos de serviços ou produtos que podem ser oferecidos aos associados; qual segmento atingir; como alcançar o produtor; como fazer com que as ações dos sindicatos sejam atrativas aos produtores rurais; estratégias de comunicação e as principais competências que o sistema sindical deve ter.

 

No período da tarde, a assessora de Negociações Internacionais da CNA, Camila Sande, apresentou ao grupo as ações da Superintendência de Relações Internacionais da entidade (SRI) no fortalecimento da projeção internacional do agronegócio brasileiro e a atuação da CNA para ampliar o acesso a mercados.

 

De acordo com Camila, a atuação da superintendência segue três pilares: Inteligência Comercial, Negociações Internacionais e Cooperação Internacional. Ela explicou ainda que a SRI prepara análises e estudos de estatísticas e conjuntura de comércio exterior, impactos de acordos de integração regional e de livre mercado, tendências de consumo, ambiente competitivo e oportunidades de negócios em mercados exportadores de produtos agrícolas, além de boletins do agro internacional, balança comercial, estudos e escaladas tarifárias e outros.

 

Camila falou sobre a Aliança AgroBrazil liderada pela CNA, com a participação de Federações da Agricultura, entidades e industrias ligadas ao setor agropecuário, com o objetivo de atuar em discussões de acordos de livres comércio, negociações sanitárias e fitossanitárias e na defesa de interesses do Agro brasileiro. A Aliança AgroBrazil foi lançada em junho de 2018.

 

Na sequência o superintendente do Senar-MT, Otávio Celidônio destacou o desafio da educação no campo. Segundo ele, a falta de uma base educacional é hoje um dos maiores problemas. A taxa de analfabetismo entre a população do estado que vive no meio rural é de 12%. "Esse é o grande desafio e o Senar-MT tem a missão de transformar essa realidade", disse.

 

Celidônio destacou também o trabalho de formação profissional e educativo realizado pelo Senar-MT em áreas rurais de Mato Grosso. No estado, a instituição conta hoje com mais de 250 treinamentos e capacitações em seu portfólio.

 

Academia de Liderança – O programa foi idealizado pela Famato em parceria com o Senar-MT. O público alvo são lideranças do agronegócio, pessoas com potencial para se tornarem líderes na região em que produzem ou pessoas ligadas à atividade rural.

 

A programação do grupo terminou nesta quinta-feira (27/09), com visitas técnicas ao Instituto Pensar Agro (IPA), Aprosoja Brasil e Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

 




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