Laboratório de Obras do TCE será entregue nesta quarta-feira

Thiago Bergamasco

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O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Gonçalo Domingos de Campos Neto inaugura nesta quarta-feira (24/10), às 10 horas, as instalações físicas do Laboratório de Obras "Eng° José de Paulo Ramos".

O empreendimento permitirá a realização de ensaios específicos, autônomos e técnicos para determinar a qualidade da pavimentação asfáltica de vias urbanas e das rodovias mato-grossenses contratadas pelos governos do Estado e dos municípios.

Todo o empreendimento, construído em anexo ao Edifício Marechal Rondon e à Escola Superior de Contas, possui área de 350 metros quadrados. O investimento foi de R$ 848 mil. Para a aquisição de equipamentos para o laboratório, o TCE-MT foram investidos mais R$ 300 mil.

O empreendimento permitirá a realização de ensaios específicos, autônomos e técnicos para determinar a qualidade da pavimentação asfáltica de vias urbanas e das rodovias mato-grossenses contratadas pelos governos do Estado e dos municípios.

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Contando com extrator de betume tipo ROTAREX elétrico, aparelho umidímetro speedy e forno para a extração de betume NCAT, o laboratório dará maior autonomia e agilidade para as auditorias de conformidade a serem realizadas pela Secretarias de Controle Externo de Obras e Edificações Públicas (Secex Obras), permitindo a identificação de eventuais inconformidades e falhas de qualidade, antes do serviço ser concluído e entregue pelas construtoras.

A partir de testes, os auditores poderão avaliar cada processo tecnológico utilizado nas camadas que compõem o pavimento em todas as suas etapas, desde a preparação do solo até a aplicação da capa asfáltica, assegurando a qualidade do serviço e reduzindo a ocorrência de buracos e a desagregação precoce do material utilizado.

Segundo a secretária da Secex Obras, Narda Consuelo Vitório Neiva Silva, o Laboratório de Obras será uma importante alavanca para a melhoria da qualidade das obras de pavimentação rodoviária e urbana em Mato Grosso, com uma consequente redução dos gastos públicos com as operações tapa-buraco e de recapeamento precoce, sobrepreço e ou realização de serviços fora das especificações contratadas, situações comuns e que geram grandes prejuízos aos cofres do Estado e dos municípios.