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Geral
Segunda, 29 de outubro de 2018, 13h32

CGE denomina auditório de Gilson de Barros


Gilson Duarte de Barros. Este é o nome do auditório da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT). A portaria (nº 053/2018/CGE) instituiu a denominação foi publicada no Diário Oficial do Estado de 24/10/2018.

Trata-se de uma homenagem ao secretário-chefe da então Auditoria Geral do Estado (AGE), no período de 1991 a 1994, quando comandou trabalhos importantes, como as auditorias que identificaram rombos milionários nos extintos Ipemat, Cemat, Casemat e Aeromat.

O filho de Gilson de Barros, o juiz de Direito Gonçalo Antunes de Barros Neto, compartilhou a portaria nas redes sociais. “Obrigado a todos desse importante órgão governamental, em especial ao secretário José Celso Dorilêo Leite (CGE), pela homenagem a Gilson Duarte de Barros. Como filho e eterno admirador, fico muito honrado, assim como toda a nossa família”, comentou ele.

A repercussão da homenagem foi positiva. “Merecida homenagem”, pontuou a desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas

“Parabéns pela justa homenagem. Precisamos resgatar a memória dos homens públicos que honraram a República. Gilson de Barros fez política com idealismo e amor à pátria”, comentou o economista Vicente Vuolo.

“Homenagem mais que justa ao meu querido amigo Gilson de Barros, homem público de primeira grandeza”, comentou o jornalista Mauro Camargo.

“Homenagem merecida ao maior orador da Câmara Municipal de Cuiabá, com quem muito aprendi”, destacou o escritor Moisés Martins.

“Parabéns, muito merecido! O Estado reconhecendo aquilo que o povo fez por várias vezes”, disse o ex-prefeito de Barra do Garças, Zózimo Chaparral.

Combativo

Conhecido como Xerife e Hulk, devido a seu jeito enérgico e combativo, Gilson de Barros chegou a ser ameaçado de morte por causa dos trabalhos desenvolvidos na então AGE. Enfrentou também uma tentativa política de extinção do órgão.

“Por tudo o que tem feito e até pela natureza das suas funções, a Auditoria Geral do Estado tem incomodado muita gente. É natural, portanto, que existam pessoas corruptas ou protetoras de corruptos, tentando sua extinção. Mas tal propósito é um absurdo, tanto do ponto de vista técnico, como administrativo, político e ético”, declarou Gilson de Barros em 26 de setembro de 1991, em face dos rumores de extinção.

Apesar dos boatos, que não se concretizaram por pressão popular e da imprensa, o então secretário-auditor não esmoreceu. Permaneceu na função até o encerramento da gestão do então governador Jayme Campos.

Biografia

Gilson Duarte de Barros nasceu em Cuiabá, em 28 de fevereiro de 1941. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Mato Grosso, foi também sargento do Exército Brasileiro, jornalista e radialista.

Ocupou, interinamente, o cargo de secretário de Estado de Fazenda no governo de José Fragelli (1970-1974) e foi membro do Conselho Estadual de Transporte.

Foi vereador por Cuiabá na década de 1970 e deputado federal por Mato Grosso por dois mandatos, de 1979 a 1987.

Seu último cargo público foi de ouvidor-geral do Estado de Mato Grosso, entre os anos de 2003 e 2008. Gilson de Barros faleceu em Cuiabá, no dia 7 de março de 2008, aos 67 anos, vítima de infarto.

 




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