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Domingo, 10 de novembro de 2002, 13h03

Negócios com a Itália já renderam mais de US$30 milhões a MT


O intercâmbio comercial entre Mato Grosso e a Itália deve aumentar nos próximos anos. A expectativa foi anunciada durante o seminário ‘Italy Country Presentation’, no auditório da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá, dia 7 passado. O evento foi promovido pela Fiemt, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), juntamente com o Consulado Geral da Itália e a Câmara Ítalo Brasileira de Indústria e Comércio.

“Mato Grosso e a Itália são parceiros em potencial”, afirmou o Cônsul Geral da Itália em São Paulo, Gianluca Cortese, ao apresentar para empresários mato-grossenses as potencialidades do país.

Os dois países mantêm negócios favoráveis aos produtos mato-grossenses, principalmente porque o estado é o responsável pela produção de grande parte da matéria prima utilizada na Europa. A participação da Itália nas exportações de Mato Grosso, de janeiro a setembro de 2002, representou 3,05%, o equivalente a US$37.951.631 milhões. “O couro destacou-se nesse percentual, seguido da madeira e da soja”, afirma o técnico do CIN, Emerson Moura. “Grande parte é utilizada nas grandes indústrias italianas na confecção de móveis, roupas e calçados”.

Para o gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiemt, Gavur Kirst, as relações comerciais estão fortalecidas. “Além de mostrar as potencialidades de negócios, o seminário Sistema Itália foi fundamental para apresentar a diversidade cultural do país e as oportunidades comerciais que ela gera”. Na avaliação do gerente do CIN, um dos pontos positivos foi o diagnóstico das principais indústrias, as matérias-primas que comercializa com o Brasil e as possíveis parcerias. Os equipamentos de ponta, transferência tecnológica, e o turismo, também foram destaque.

O Produto Interno Bruto (PIB) italiano é cinco vezes maior que o brasileiro. Desse volume, apenas 1% representa os negócios entre a Itália e o Brasil. A idéia é aumentar esse volume deixando de exportar apenas matéria prima. “Precisamos agregar valores à produção como produtos semi-acabados e acabados”, afirma Giuseppe d’Anna, diretor executivo da Câmara Ítalo Brasileira de Indústria e Comércio.

Colaboração- Durante o evento, a Fiemt e a Câmara Ítalo Brasileira de Indústria e Comércio assinaram o Acordo de Cooperação, um documento que oficializa a colaboração comercial entre Mato Grosso e Itália. “Isso vai possibilitar o surgimento de parcerias, intercâmbios, troca de informações e criação de projetos de agregação de valor à matéria-prima”, reforça o presidente da Fiemt, Alexandre Furlan. Um exemplo é o acordo entre as universidades federais do Paraná e de Parma, na Itália, que possibilitou a exportação dos queijos, presuntos e derivados dentro do padrão europeu. “Eles financiam e implantam uma política de qualidade”, completa


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