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Quarta, 05 de fevereiro de 2003, 08h50

Donos de postos querem explicações do aumento do álcool


Dizendo-se surpreendidos com o aumento repassado pelas distribuidoras, os donos de postos de combustíveis enviaram terça documento a diversos órgãos do governo e também ao Ministério Público pedindo a abertura de investigação para apurar os motivos que levaram ao aumento de até 27% nos preços do álcool combustível. O presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto Paiva Gouveia, evita usar a palavra cartel, mas afirma que houve igualdade no comportamento das distribuidoras.
“Todas aumentaram os preços no mesmo dia e em índices de reajuste parecidos. No mínimo, isso precisa ser explicado”, disse Gouveia. A exemplo dos postos, as distribuidoras se defendem dizendo que não têm responsabilidade nos aumentos do preço do combustível.

De acordo com o diretor do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) Alísio Vaz, os produtores elevaram os preços em torno de 25% na primeira quinzena de janeiro. O motivo alegado pelos usineiros, segundo ele, foi o desequilíbrio entre oferta e demanda. “Como as empresas do setor tinham estoques, elas repassaram o aumento de custos somente agora.”


Os usineiros admitem que o setor aumentou os preços, mas em índices inferiores aos mencionados pelo representante dos distribuidores. Segundo a Unica (União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo), o preço do álcool na produção subiu de R$ 0,73, na última semana de dezembro, para R$ 0,85, na semana passada, o que correspondeu a uma alta de 16,4%.

O presidente do Sindicato da Indústria da Fabricação do Açúcar e do Álcool do Estado do Mato Grosso do Sul, José Pessoa de Queiroz Bisneto, afirmou que, na reunião desta quinta com o governo, os produtores deverão se comprometer em manter o preço do álcool no nível de 60% do valor da gasolina


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