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Domingo, 23 de maio de 2004, 21h54

Viagem à China e Japão já rendeu US$ 393 mi a MT


Mato Grosso intensifica, oficialmente, a partir deste fim de semana, intercâmbio comercial com países asiáticos, entre os quais China e Japão. Em 2003, os chineses compraram do Estado, entre soja, madeira, couro e outros produtos da cadeia do agronegócio, US$ 282 milhões. Já os japoneses compraram US$ 111 milhões dos mato-grossenses. No mesmo período, a China vendeu ao Estado US$ 123 mil. O Japão, US$ 325 mil. Nos primeiros quatro meses de 2004, Mato Grosso exportou para China 2,3 milhões de toneladas de soja.

Para Mato Grosso, a China é um importante parceiro comercial com boas perspectivas de ampliar negociações e formar parcerias. A China é o segundo maior mercado para exportação de produtos mato-grossenses, respondendo nos três primeiros meses desse ano por 13,15% da pauta de exportação brasileira, porcentagem que representa US$ 82,3 milhões. De 1999 a 2003 o país aumentou 432,74% a importação de produtos mato-grossenses.

Em busca da geração de divisas no competitivo internacional, cuja regra de mercado é uma via de duas mãos, o governador Blairo Maggi e uma comitiva de empresários e secretários de Estado embarcaram nesta quarta-feira (20.05) para a Ásia. É um longo caminho que se inicia e vamos colher frutos no futuro. Vamos acompanhar o empresariado de Mato Grosso. Vamos devolver uma visita de negócios, disse o governador.


Na visita àqueles países, Maggi estará acompanhado por empresários dos segmentos sucroalcooleiro, soja, algodão, madeira, couro e carnes. O governador fará palestras mostrando as potencialidades de Mato Grosso, segmentos produtivos, meio ambiente e respeito à questão indígena.


Líder em crescimento e desenvolvimento, Mato Grosso será responsável por 60% da produção de grãos, fibras e proteína animal do Brasil, dentre de 9 anos,conforme prevê o governador, com base na taxa de crescimento da ordem de 10% ao ano. O equilíbrio socioeconômico para dar sustentabilidade está levando a administração Blairo Maggi a fazer pesados investimentos na saúde, educação, habitação, infra-estrutura, segurança pública, apoio ao pequeno produtor, pequeno empresário e capacitação profissional, priorizando a área social.


TIGRE ASIÁTICO - A China nunca esteve tão apropriada ao atual momento para caracterizar as relações comercial com o Brasil. E Mato Grosso é um forte parceiro na cadeia do agronegócio, tendo a soja como um dos principais produtos na pauta de exportação. E não é para menos: os chineses têm um déficit de 23 milhões de toneladas anuais de soja. O gigante asiático tem apenas 1,35% de território agricultável, ou 130 milhões de hectares.


Em 2003, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, o fluxo comercial Brasil-China foi de US$ 6,6 bilhões. Esse número representa apenas 0,79% a movimentação externa chinesa. Desde 1974, quando estabelecidas as relações formais, as transações que eram de apenas US$ 17,42 milhões, o Brasil obteve um superávit de US$ 2,3 bilhões.


Com números que impressionam, analistas de mercado não têm dúvidas: a China representa possibilidades ainda inestimáveis para o comércio agrícola brasileiro. O boom da economia do país asiático tirou da linha da pobreza 400 milhões de pessoas ávidas por adquirir produtos de qualidade, especialmente alimentos. A bola da vez fez o Brasil incrementar 8,3% as exportações de suco de laranja em cinco anos. Mais: em apenas duas safras aumentou 32% das exportações brasileira de óleo de soja.


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