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Quinta, 01 de julho de 2004, 10h06

Postos reajustam salários de frentistas em MT


As empresas do segmento de combustíveis aplicarão nas folhas de pagamento dos empregados aumentos de salário da ordem de 8,5% retroativos a março deste ano – percentual acima do IPCA/IBGE no período (5,89%). Com custos e benefícios indiretos a média representará 17% para o empregador, segundo contabilistas ligados a setor. O aumento faz parte da discussão da Convenção Coletiva de Trabalho do Sindipetróleo - Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso – e do Sintradepemt – Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e de Derivados de Petróleo de Mato Grosso. No estado são cerca de 15 mil empregados em 700 postos de revenda, o que representava em fevereiro um montante de R$ 10 milhões por mês em salários.

Pela convenção coletiva celebrada entre os dois sindicatos um frentista receberá por mês em média R$ 700,00 incluindo insalubridade, periculosidade, além de adicional noturno. Com benefícios indiretos, como, férias, 2 uniformes por semestre (calças, jalecos e sapatos), vale transporte, alimentação, seguro de vida, adicional por tempo de serviço, encargos, dentre outros, o custo para o empregador será de R$ 1.360,00. Os valores aumentam para outras funções, com chefe de pista, gerente e caixas.

Para a categoria o custo com pessoal representa um valor considerável, se se levar em conta a queda na venda dos produtos nos últimos seis meses causada pelo excesso de feriados e diminuição do poder de compra do consumidor. A abertura de novos postos – principalmente em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis - também interfere. O Sindipetróleo, com dados dos revendedores, calcula que de todos os fatores o percentual represente até 25% em queda nas vendas, além do aumento aplicado pela Petrobrás.

Para o presidente do Sindipetróleo, Fernando Chaparro, as empresas do setor estão cada vez mais atendendo as exigências dos consumidores com a introdução de novas tecnologias, tanto nos veículos quanto nos equipamentos de abastecimento. “Nossa mão de obra está sendo cada vez mais qualificada, o que vai exigir mais investimento tanto dos empregados quanto dos patrões” – salienta Chaparro.

Ele criticou o aumento dos combustíveis praticados pela Petrobrás, assim como outros bens e serviços, como energia elétrica (18%), telefonia (6,89%) e até as custas judiciais que ficaram 26,65% mais caras a partir de janeiro passado.


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