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Sábado, 17 de julho de 2004, 09h05

Ipiranga vai investir R$ 40 milhões no GNV


Rio de Janeiro/RJ - Depois de registrar uma queda de 41% no lucro líquido no primeiro trimestre deste ano em relação a 2003, a Empresas Petróleo Ipiranga está apostando na distribuição de gás natural veicular (GNV) como estratégia de recuperação de sua rentabilidade. Para isso, a companhia vai investir R$ 40 milhões até o fim de 2004 na construção de novos postos de abastecimento, R$ 10 milhões a mais que no ano passado. A meta é responder por 30% do mercado de GNV em cinco anos.

Segundo o gerente de divisão de planejamento e serviços de marketing da CBPI ( Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga ), Ricardo Maia, o gás natural se mostrou um caminho alternativo para os segmentos do petróleo e de matérias-primas como a nafta, que acabaram levando à queda da lucratividade da empresa no início do ano. De janeiro a março de 2004, o lucro líquido da Ipiranga foi de R$ 79,9 milhões, em comparação com R$ 136,3 milhões no mesmo período de 2003.

Alternativa
“O segmento de gás natural é o que mais cresce entre os derivados do petróleo. Não podemos ignorar esse mercado, ainda tão pouco explorado”, diz. Hoje, as vendas de GNV representam 4,5% do faturamento bruto da CBPI, subsidiária da Ipiranga, responsável pela distribuição de petróleo e derivados para o Brasil, exceto região Sul.

O mercado está de fato em expansão. De 1996 a 2003, a conversão para GNV cresceu anualmente a uma taxa média de 106,26%, levando o Brasil a ocupar o segundo lugar no ranking de países com o maior número de veículos a GNV. Estudos mostram que o Brasil tem potencial de 1,5 milhão de veículos a gás nos próximos cinco anos, o que representa um potencial de demanda em torno de mil e quinhentos postos de gás ao longo do período. Hoje existem 764 em todo o país.

Só no Estado do Rio, onde se concentra a maioria dos postos do país, cerca de 272.300 veículos já foram convertidos para o GNV, ou 38% da frota nacional.

Ontem, a Ipiranga inaugurou mais um, na Pavuna, elevando para 40 o número de pontos de abastecimento no estado gerenciados pela empresa. O gás natural já responde por cerca de 13% da matriz energética do estado.

Desde que inaugurou o primeiro posto de GNV no País, em 1998, a Ipiranga já acumula 118 postos de abastecimento equipados para atender os veículos movidos a gás. Apesar de presente nos 15 estados em que a distribuição de GNV já está estabelecida, o número ainda é pouco expressivo se comparado com os 4.300 postos que a empresa mantém Brasil afora.

“O número de postos hoje ainda é inexpressivo. Por isso estamos priorizando o setor de gás. Queremos chegar a 300 postos nos próximos cinco anos”, afirma Maia. A expectativa é que até o fim de 2004, a Ipiranga já esteja operando 140 pontos de abastecimento.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), a Ipiranga detém hoje 23,4% do mercado de GNV no Brasil, atrás apenas da Petrobras, com 52,4%.


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