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Justiça e Direito
Sexta, 23 de junho de 2017, 19h39

Cai comandante da PM em Mato Grosso; Justiça manda prender 6 militares


Redaçao

O governador Pedro Taques e o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, anunciaram nesta sexta-feira (23.06) a substituição do comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Jorge Luiz de Magalhães. A medida ocorre sob suspeita de sua ligação com a denúncia de grampos ilegais praticados por integrantes do alto comando da PM, como o caso do então comandante-geral Coronel Zaqueu (que deixou o cargo no início de janeiro de 2016) e ainda o corregedor-geral e o diretor de inteligência da corporação.

 

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Coronel Cunha tem 44 anos, dos quais 25 foram dedicados à Polícia Militar. Ele ingressou na instituição como soldado e fez carreira até chegar ao posto de coronel, em setembro de 2016. Durante 19 anos, o coronel Marcos Vieira da Cunha atuou no interior do Estado.

No lugar de Magalhães assume o coronel Marcos Vieira da Cunha. A troca será oficializada na segunda-feira (26.06), em solenidade no Comando Geral da Polícia Militar, em Cuiabá - anunciou o governador Pedro Taques e o secretário de Segurança







Desembargador manda prender 6 militares; 2 são secretários de Taques

Gazeta Digital
Celly Silva, Alcione dos Anjos e Karine Miranda

O desembargador Orlando de Almeida Perri decretou as prisões de 6 integrantes da Polícia Militar sendo que 4 deles são acusados de envolvimento no esquema de escutas ilegais e outros 2 são suspeitos de vazar informações sigilosas. Por enquanto, foi confirmado o cumprimento de 4 mandados e os militares encaminhados para o Fórum de Cuiabá onde vão passar por audiência de custódia. Dois promotores militares foram acionados para se deslocarem até o Fóruma para acompanhar a audiência.

O coronel Evandro Ferraz Lesco, chefe da Casa Militar, é um dos presos. Além dele também foram alvos dos mandados judiciais o sargento Euclides Luiz Torezan, o coronel Ronelson Jorge de Barros (secretário-adjunto na Casa Militar) e o tenente-coronel Januário Batista.

Ele é citado no esquema de escutas ilegais na modalidade barriga de aluguel, denunciado pelo promotor de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque.

Lesco é apontado como responsável pela compra dos equipamentos de escuta, cuja nota fiscal da aquisição de dois equipamentos pelo coronel, ao custo de R$ 24 mil, foi juntada por Mauro Zaque no material encaminhado por ele a Procuradoria-Geral da República (PGR) no bojo da investigação sobre o esquema de escutas ilegais que vinha sendo operado em Mato Grosso.

Conforme apurou o jornal Gazeta Digital, também foram decretadas as prisões do coronel PM Alexandre Corrêa Mendes e do tenente-coronel PM Victor Paulo Fortes Pereira, respectivamente corregedor-geral e diretor da Polícia Militar. No entanto, ainda não há confirmação se os mandados já foram compridos contra eles.

Ambos são acusados de vazar informações sobre a operação prevista para prender os coronéis Evandro Alexandre Ferraz Lesco, secretário de Estado da Casa Militar e Airton Benedito Siqueira Júnior, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos.

O vazamento, por parte do coronel e do tenente-coronel, teria ocorrido no início da manhã desta sexta-feira (23), quando Mendes e Pereira teriam ido até a Casa Militar, onde abordaram Siqueira, Lesco e ainda o secretário de Estado da Casa Civil José Adolpho de Lima Avelino Vieira e avisado para os coronéis “se preparem”.

Eles tinham a informação porque foram chamados pelo coronel Jorge Catarino de Moraes, encarregado do inquérito que apura a prática de interceptações clandestinas, para uma operação, com mandados de busca e apreensão e de prisão contra servidores da Casa Militar, o que dependia apenas de autorização da Justiça.

Por enquanto, oficialmente, o governo e a Polícia Militar não confirmam as prisões e argumentam que ainda estão em buscas de mais informações para depois se posicionarem.




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