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Paulo Sérgio Silva Queiroz, 28 anos, natural de Mossoró (RN) tomou posse no cargo de defensor público substituto na Defensoria Pública de Mato Grosso. Ele foi aprovado no V concurso, feito em 2016 pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que ofertou 19 vagas.
Queiroz afirma que escolheu a carreira depois de estagiar na Defensoria Pública de seu estado e perceber que tinha afinidade com a função. “Num país de tamanhas desigualdades como o nosso, percebo que na Defensoria posso colocar em prática a essência da justiça social. É uma forma de auxiliar quem não consegue alcançar serviços básicos como saúde, educação, cidadania. Estar aqui é a realização de um projeto de vida”, disse.
Casado há cinco meses, Queiroz afirma que desde 2013, quando deixou a faculdade, estuda com foco para passar na Defensoria Pública. Ele conta que por um ano atou como advogado, depois trabalhou como procurador municipal de Assú (RS) e que atualmente aguardava a convocação para o cargo.
Ele assume na vaga deixada por Juliane Andrade Pereira, que estava há um ano no órgão e deixou Peixoto de Azevedo para assumir outro concurso na Bahia, seu estado natal. “Acompanhei a vacância do cargo e desde então entrei em contato com a Administração para verificar a possibilidade e agora vou atuar onde for preciso”.
O concurso no qual Queiroz foi aprovado teve três fases de seleção, a primeira com prova objetiva, a segunda com prova dissertativa e a terceira, com prova de arguição oral. Até o momento, 29 aprovados foram convocados, mas desses, nove assumiram e depois saíram, não tomaram posse ou pediram para ir para o final da fila da convocação.
O defensor público-geral, Silvio Jéferson de Santana, o empossou durante a 25ª reunião do Conselho Superior, onde ele recebeu as boas vindas dos veteranos, entre eles, a defensora pública Rosana Leite, que afirmou que um defensor público recebe as pessoas quando elas já não têm mais para onde ir. E que assim, elas trazem consigo toda a carga de suas carências e necessidades, apostando no defensor as últimas esperanças de solucionar o seu problema.
“Desejo que você tenha acolha, receba e auxilie essas pessoas com todo o carinho, ciente de que somos o símbolo da promoção dos direitos humanos”, orientou a defensora. Queiroz ficará na Capital para capacitação e posteriormente será encaminhado para um Núcleo. Ele veio com a mãe, o pai, a irmã e a esposa.
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