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Educação
Sexta, 26 de maio de 2017, 12h55

Foguete produzido por alunos de Cuiabá pode ser premiado em setembro


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Alunos do Colégio Maxi e da Escola Chave do Saber aguardam com grande expectativa os resultados da 20ª edição prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Participaram 30 estudantes do 6º ao 9º ano das duas instituições com orientação do professores de matemática, física e química. Além das provas teóricas, a participação envolveu a construção de um foguete, feito pelos alunos a partir de duas garrafas pets e que foi enviado para o espaço. Os nomes dos vencedores saem em setembro.

De acordo com Marcos Ferreira, professor de matemática e responsável pela atividade, a Olimpíada é um evento que ocorre todo ano e há quatro a ECSA participa. Neste ano, o Maxi também ingressou na competição. “Começamos o projeto no início do bimestre. O primeiro passo foi a construção de um foguete e segundo foi a prova, que envolveu cálculo, dinâmica física e matemática básica”, explica o orientador.

O professor conta ainda que o objetivo principal é instigar o pensamento científico nos alunos através de conceitos como os de astronomia, física e robótica, de forma lúdica e descontraída, complementa.

As provas da OBA ocorreram em 19 de maio e eram formadas por dez perguntas, sendo sete de astronomia e três de astronáutica, de múltipla escolha e dissertativas. Já o foguete foi feito com materiais recicláveis. “Para decolar o objeto, usamos como combustível somente água e ar, comprimido por uma bomba manual de encher pneus de bicicletas”, detalha Marcos.

O disparo foi no Parque das Águas na última sexta-feira (19). Miguel Sousa Ferreira, aluno do 7º ano da Escola Chave do Saber, contou que não imaginaria que o objeto subiria tão alto. “No início tivemos alguns erros técnicos, mas isso fez a gente repensar, fazer novamente e chegar num resultado legal. Foi incrível, pra ter uma ideia, o foguete alcançou a altura da metade de um prédio”, garantiu. Completou que a experiência foi enriquecedora e reforça seu desejo de ser astrônomo, quando crescer.

A aluna Luisa Kuymjian Belentani, de 13 anos é veterana em participarão em Olimpíada Escolar. No ano passado, a aluna foi destaque na Olimpíada de Física, sendo a única classificada da série dela, na terceira fase das provas. “Vou receber este ano uma medalha e um certificado de honra por ter alcançado esse resultado”, contou. Sobre a Olimpíada de Astronomia e Astronáutica, Luisa segue confiante. “Fomos muito bem no disparo dos foguetes, penso que vamos sim alcançar uma boa colocação”, avalia.

A prova
A olimpíada é dividida em quatro níveis - os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para os do ensino médio - e a prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível. Neste ano, foram cadastradas cerca de 13 mil escolas com uma média de de 800 mil participantes. 




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