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Educação
Sexta, 11 de agosto de 2017, 18h14

Alunos da rede estadual vão ao cinema para aprender sobre cidadania


Foto: Junior Silgueiro
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Uma aula diferente, propondo a reflexão sobre as práticas de cidadania, foi o que levou os alunos da rede estadual até o cinema do Sesc Arsenal, onde, ao lado de seus professores, puderam assistir ao longa “O que queremos para o mundo?”, que originou um projeto que leva o mesmo nome, mas desta vez voltado à educação.

Cerca de 300 alunos de 10 escolas, sendo nove de Cuiabá e uma de Várzea Grande, foram até o local e, com olhares curiosos, assistiram a história de quatro amigas que, após um trabalho de escola, precisaram pensar em uma solução para os problemas do mundo.

A aula é uma extensão do projeto que os professores vão adotar a partir deste semestre nas salas de aula. O objetivo principal é usar a linguagem audiovisual dentro das realidades educacionais para gerar ações e reflexões sobre as práticas responsáveis, de cidadania e de cuidados com o mundo.

Segundo Vitor Drummond, da Cocriativa, empresa responsável pelo projeto, os alunos são de escolas cujos professores serão capacitados para desenvolveram o projeto na cidade. “É uma ação de audiovisual voltada para a educação. Começamos a sensibilizar os professores e os alunos, que depois vão começar a usar as ferramentas nas salas de aula”, afirmou.

Professor de Língua Portuguesa, Victor Eyng dá aula na Escola Estadual Mariana Luiza Moreira, no Bairro Tijucal, em Cuiabá. Ele estava acompanhado dos alunos, uma turma de 30 alunos, entre 12 e 13 anos, matriculados no 7º Ano do Ensino Fundamental.

Para ele, o projeto vem para somar na formação social e no trabalho do protagonismo juvenil. “Nossa escola está localizada em uma área de vulnerabilidade, e um dos problemas que enfrentamos é a falta do sentimento de pertencimento. O projeto nos permite ampliar o entendimento de que eles têm potencial”, disse.

Protagonismo e cidadania

Eduardo Pereira, de 12 anos, assistiu atento ao filme. “As diferenças foram colocadas de lado, para um bem comum e é isso que a gente vem discutindo dentro da sala de aula: como são os jovens de hoje, os seus problemas e o que buscam”, ressaltou.

Luana Silva, de 13 anos, disse que gostou da forma com que o filme retrata as inseguranças de Luiza – a protagonista. “Muitas vezes, nós nos sentimos como ela, e precisamos recorrer aos amigos para conseguir nos expressar. Eu gostei muito do filme, da música final e dos origamis”, afirmou.

Durante a semana, os professores das escolas que abraçaram o projeto passaram pela primeira formação do programa, onde um kit de co-criação composto por um manual completo para a realização de dinâmicas e oficinas, será disponibilizado para os alunos.

 

 




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