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Teve início na tarde desta segunda-feira (15), o curso de Virologia Clínica. A atividade, ministrada pela professora Maria de São José Garcia Alexandre, da Universidade do Porto, segue até dia 26 de janeiro na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (FM/UFMT).
Voltado para estudantes de graduação, pós-graduação, docentes e técnicos da área, o curso aborda as principais infecções virais humanas e a maneira de diagnosticá-las laboratorialmente, com o objetivo de desenvolver a capacidade de análise e de interpretação dos participantes. A atividade está sendo realizada a partir de uma parceria entre a a Secretaria de Relações Internacionais (Secri), a Universidade do Porto, a Faculdade de Medicina (FM) e o Programa de Educação Tutorial (PET) em Medicina.
De acordo com a palestrante a importância da virologia clínica reside em sua preocupação com as formas nocivas que os vírus se manifestam no ser humano, como eles são transmitidos de uma pessoa para outra e como se propagam pelo território. “No nosso contexto atual, onde cada vez mais vírus estão se tornando ameaças, é muito importante saber como fazer o diagnóstico dos mesmos de maneira rápida, aproveitando dos avanços tecnológicos em diagnóstico”, apontou.
Para a docente da Faculdade de Medicina (FM) e coordenadora da atividade, professora Renata Slhessarenko, essa é uma grande oportunidade para a comunidade acadêmica e para o Estado, uma vez que se trata de uma área ainda em construção em Mato Grosso, mas de grande impacto na saúde. “É uma forma dos estudantes conhecerem como está a virologia na Europa, ampliarem seus conhecimentos na área e, talvez, se interessarem por uma mobilidade acadêmica”, afirmou.
Entre os participantes estava a bióloga Vilma Juscineide de Souza, da Secretaria de Estado de Saúde. Para ela, que trabalha no controle de vetores de doenças, o curso irá auxiliar na compreensão das informações sobre infestação do mosquito Aedes Aegypti em todo o Estado. “Será uma bagagem a mais para um poder analisar as informações que recebemos”, finalizou.
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