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Redação
Enquanto pessoas comuns em espaços simples tomam a atitude para oferecer algo para o seu semelhante, como as bibliotecas ambulantes ou muitas instaladas em pontos de ônibus, a burocracia e o peso do setor público coloca sua confortável estrutura para imaginar e 'viabilizar' aquilo que já é feito na prática pelos personagens antes citados.
Deputado Guilherme Maluf |
É o caso por exemplo de informação onde "um projeto que estimula a criação e manutenção de bibliotecas nos presídios de Mato Grosso será lançado no dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro", que será feito de parceria firmada no final de 2017 entre a Assembleia Legislativa de Mato Grosso e a Defensoria Pública.
Hoje (14), o deputado e 1º Secretário da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf participou de uma reunião com representantes da Defensoria e técnicos do Instituto Memória da ALMT, da Escola do Legislativo e da Secom-AL para discutir a implementação das ações que vão permitir a instalação e manutenção das bibliotecas nos presídios da Baixada Cuiabana, inicialmente, como projetos-piloto.
O deputado Maluf diz que "não podemos fechar os olhos para a realidade dos presídios, pois é obrigação do Estado e dever da sociedade contribuir para a efetiva ressocialização destas pessoas", 'justificando' a parceria com a Defensoria.
O parlamentar diz que "vamos buscar o maior número possível de livros paradidáticos através de doações da comunidade, dos demais Poderes, das universidades públicas e privadas, da Escola do Legislativo, da Academia Mato-grossense de Letras, de bibliotecas públicas e de fundações e entidades da sociedade organizada".
Exemplo na prática
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No paralelo, porém com mais velocidade e prática, está o seu Clovis de Matos, 62 anos, técnico de universidade, que há 15 anos percorre os lugares mais longínquos para distribuir livros. Detalhe, utiliza parte do seu salário. Calcula que já distribuiu cerca de 65 mil livros. Revela que as pessoas tem desejo para receber os livros.
Revelando seu sonho, Clovis diz que é ir mais longe com sua velha Kombi e que ainda não foi por falta de condições. Com lágrimas nos olhos desabafa: que as vezes fica frustarado por não poder fazer mais e ver tanta roubalheira acontecendo nesse País e você não consegue nada. Isso é muito frustrante.
Contou que foi para a Bienal do Livro em Recife com recurso próprios. No final do ano de 2017 Luciano Huck entregou a Clovis uma Frontier Nissan 0 Km e ainda uma carretinha com 3 mil livros. Sua história emocionante está no programa Caldeirão do Huck (veja aqui) e ainda como em tantas outras matérias na Folha de S.Paulo (em reportagem de Vinícius Lemos) aqui
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