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Educação
Sábado, 21 de abril de 2018, 14h43

UFMT realiza audiências públicas para discutir nova política de Alimentação Estudantil


A Administração da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza de 23 a 26 de abril, em todos os Câmpus, audiências públicas para tratar da nova política de Alimentação Estudantil que será implantada na instituição. A audiência objetiva apresentar à comunidade universitária subsídios para construção da nova política de alimentação, levando em consideração as diretrizes estabelecidas pelo Decreto nº 7234/2010-PNAES, pelo qual o Governo Federal instituiu o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), e a realidade orçamentária atual das universidades públicas brasileiras.

Na segunda-feira (23), das 14h às 16h, será realizada audiência nos Câmpus de Cuiabá e Várzea Grande, no Centro Cultural; na terça (24), das 9h às 11h, no Câmpus do Araguaia (Espaço Multiuso na unidade Barra do Garças); na quarta (25), das 8h30 às 11h30, no Câmpus de Rondonópolis (Anfiteatro); e na quinta-feira (26) , das 15h às 17h, no Câmpus de Sinop (Adufmat). A nova política de Alimentação Estudantil será implantada a partir de maio.

A Alimentação Estudantil está inserida na política de Assistência Estudantil da UFMT, que oferece uma série de outros benefícios, como Auxílio Moradia, Auxílio Evento, Auxílio Emergencial, Auxílio Material Pedagógico, Bolsa Apoio à Inclusão, Programas e Ações Socioeducativas e de Acompanhamento, Auxílio Vivência, Bolsa Extensão-AF (Ação Afirmativa) e Casas do Estudante Universitário – CEUs.

Cortes de recursos

Os recursos das universidades públicas destinados a despesas de custeio vêm caindo seguidamente nos últimos anos. O Orçamento de 2017 para custeio, por exemplo, caiu 4,5% em relação ao exercício anterior. Esses contingenciamentos do Governo Federal, principalmente de custeio e de investimentos, têm impactado significativamente na situação financeira das Instituições de Ensino Superior Federais (IFES). Essa situação tem levado a Administração Superior da UFMT a alertar a sociedade mato-grossense sobre as consequências desses cortes orçamentários, que podem vir a comprometer, no futuro, a missão da instituição de produzir ensino, pesquisa e extensão com qualidade.

Há uma mobilização das instituições federais de educação superior na tentativa de recuperar o fôlego financeiro para que possam cumprir com seu papel social. Ao mesmo tempo, as instituições têm feito gestão administrativa para ajustar os seus gastos de forma a minimizar os impactos desta realidade orçamentária.

Estudos da Pró-reitoria de Planejamento da UFMT apontam uma redução de 20,13% no orçamento nominal de custeio em 2017 com relação a 2014. Nas despesas de custeio estão inclusos os gastos que a universidade tem com manutenção, contratos, prestação de serviços, aquisição de material de consumo, diárias, passagens, bolsas e benefícios aos estudantes. No mesmo período, a participação do gasto com Alimentação Estudantil na verba de custeio, que em 2014 representava 6,7%, em 2017 passou para 15,12%.
Nas audiências públicas serão apresentados os subsídios que fundamentaram a elaboração da nova política de alimentação do Restaurante Universitário.




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