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Educação
Quarta, 24 de abril de 2019, 09h15

Aguá para o Futuro fomenta estudos acadêmicos e fortalece parceria com a UFMT


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O projeto Água para o Futuro, desenvolvido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) em conjunto com o Instituto Ação Verde e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), está fomentado cada vez mais a produção de conhecimento a respeito da caracterização hidrogeológica e geofísica das nascentes. Diversos estudos acadêmicos já foram concluídos ou estão em andamento, com apoio da iniciativa, sob a orientação dos professores Ibraim Fantin da Cruz, doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, e Sérgio Júnior da Silva Fachin, doutor em Geofísica.

Na manhã desta terça-feira (23 de abril), a estudante do curso de Geologia da UFMT Niara Rodrigues Albino Barroso apresentou trabalho de conclusão de curso baseado em uma pesquisa na área da nascente Vassoural (nº 39), no bairro Novo Paraíso. Conforme a universitária, a metodologia aplicada na pesquisa foi a caracterização geofísica da nascente, que consiste na identificação de fenômenos físicos que afetam o solo como gravidade, magnetismo, sismicidade e fenômenos elétricos. Esse conhecimento será somado à caracterização hidrogeológica realizada pelo projeto, que constitui o levantamento do movimento, volume, distribuição e qualidade de águas subterrâneas.

Conforme o professor orientador da monografia, o apoio logístico e auxílio técnico do projeto foram fundamentais para a execução da pesquisa. Em contrapartida, o trabalho vai auxiliar o Água para o Futuro na identificação e na caracterização do meio físico onde se localiza a nascente. Trata-se de uma análise mais profunda do solo, que pode ser feita em áreas de nascentes conservadas ou degradadas. Assim como foi aplicada na nascente já mapeada, poderá contribuir também para identificar e caracterizar futuras nascentes.

O trabalho foi aprovado pela banca de avaliadores composta pelo orientador Sérgio Fachin, e pelos professores Fernanda Vieira Xavier, doutora em Geociências e Meio Ambiente, e Frederico Soares Dias, doutor em Geologia Econômica e Aplicada.

O promotor de Justiça Gerson Barbosa ressaltou a importância da parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso. “Existem mais de 300 nascentes para serem confirmadas em alto estágio de degradação, inclusive por aterramento. A geofísica e os conhecimentos científicos fornecidos pela equipe de hidrogeologia da UFMT são fundamentais para a confirmação dessas nascentes. Por outro lado, o projeto tem servido de subsídios para formulação de trabalhos de conclusão de curso, dissertação de mestrado e teses de doutorado de alunos da UFMT”.

 




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