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Terça, 30 de novembro de 2021, 14h35

Documentário sobre obra de Vitória Basaia segue em cartaz até 18 de dezembro; entrada livre

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“Uterus Mundus” segue em exibição de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, integrando ao 26º Salão Jovem Arte, na Galeria Lava Pés

Dirigido por Marithê Azevedo, com 22 minutos de duração, o curta-metragem foi realizado com recursos da Lei Aldir Banc por meio do edital MT Nascentes, da Secel - Foto por: DivulgaçãoDirigido por Marithê Azevedo, com 22 minutos de duração, o curta-metragem foi realizado com recursos da Lei Aldir Banc por meio do edital MT Nascentes, da Secel

“Uterus Mundus”, documentário sobre a obra da artista plástica Vitória Basaia segue em exibição até o dia 18 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, integrando ao 26º Salão Jovem Arte de Mato Grosso, na Galeria Lava Pés, localizada no piso térreo da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Dirigido por Marithê Azevedo, com 22 minutos de duração, o curta-metragem foi realizado com recursos da Lei Aldir Banc por meio do edital MT Nascentes, da Secel.

Para construir Uterus Mundus, Marithê explica que criou uma poética muito particular para revelar o universo de Basaia, que procurou expressar dois dos principais traços do trabalho da artista plástica: a tematização do feminino (uterus) e a criação de uma cosmogonia (mundus).

“Sua casa, que também se transformou em uma obra e traz em todo o seu espaço a intervenção da artista, aparece como personagem no documentário, e por todo o processo audiovisual, que resvala o caos e um pensamento sobre a arte e a vida no tempo presente”, conceitua a diretora.

Sobre o resultado do documentário, Vitória Basaia destaca que “a arte veste o vestido da minha própria pele. A casa habita e acolhe meu cosmo agonia, guarda em si uma energia que só eu pensei entender. Nesse documentário de Marithê Azevedo senti que essa energia de sentidos e sentimentos se revelou. Lá estou eu gestando meu mundo e parindo o imaginário que me povoa e se abriga em todos cantos como construção de mim mesma. Fico ali diante das imagens e sons em silêncio. Como espectadora observo o meu próprio eu em Uterus Mundus e digo: ‘Ela conseguiu captar e enxergar até o que está escondido em mim’”.

Beto Dois a Um, secretário de Cultura, Esporte e Lazer ressalta a importância dos trabalhos realizados durante o período de pandemia.

“Fazer arte é um ato de resistência. É muito gratificante perceber trabalhos de tamanha relevância sendo realizados, mesmo diante de tantas adversidades. Vitória Basaia é uma artista essencial para as artes em Mato Grosso e merece todas as honrarias. Todos os dias, quando chego para trabalhar, ela está lá, olhando para mim, na projeção pensada pelo Salão Jovem Arte. Isso faz toda a diferença no meu cotidiano, me inspira e motiva”.

O curta-metragem tem a fotografia de Rosano Mauro, trilha sonora de Cristina Dignart, direção de produção Carol Araújo, produtora associada Latitude filmes e a participação de Aline Figueiredo, Serafim Bertoloto, Ludmila Brandão, Adriana Milano e Julio César Carvalho.

Divulgação

Marithê Azevedo é cineasta e roteirista. Vencedora do Prêmio Melhor Documentário Brasileiro no Festival Internacional do Cinema Feminino (Femina) por “Memórias Clandestinas” e Prêmio Melhor Telefilme Documentário no Festival de Cinema de Mato Grosso por “As cores que habitamos”.

Doutora em Artes Cênicas e mestre em Cinema pela Universidade de São Paulo (USP), foi docente nos cursos de Cinema da USP e da FAAP/SP. Pesquisadora associada do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea, ECCO/UFMT, concluiu o roteiro de ficção para longa metragem “Religare”, selecionado pelo Minc para desenvolvimento de roteiro, selecionado e premiado pelo Bolivia Lab.

Seus mais recentes trabalhos foram o documentário “Uterus Mundus” e o curta de ficção “Entraves”. Em produção está a série sobre Mulheres, em cinco episódios, selecionado pelo Prodav Tvs públicas 2018. Atuou como consultora e jurada do VIII Taller de Guion del Xi Bolivia Lab.

 

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