Cuiabá | MT 28/03/2024
Política MT
Sábado, 04 de junho de 2022, 13h19

Justiça quebra sigilo bancário de ex-chefe de gabinete; Emanuel aparece com codinome Sinatra


Emanuel Pinheiro ao lado de Monreal

GazetaDigital

A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, determinou a quebra do sigilo bancário do ex-chefe de gabinete do prefeito Emanuel Pinheiro (MBD), Antônio Monreal Neto, o 'Neto', e da empresa Monreal Advogados Sociedade de Advogados, para investigar o pagamento de 264 despesas pessoais do prefeito e sua família. A decisão circula nesta terça-feira (31).

 

O pedido partiu do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que afirma ter encontrado as informações no celular apreendido durante a Operação Capistrum, deflagrada em outubro do ano passado. Segundo o MP, ao acessar o conteúdo do referido aparelho, a periciaverificou a existência de centenas de mensagens referente a gastos pessoais de Emanuel Pinheiro e seus familiares comunicados no e­mail pessoal do investigado, que na época atuava como chefe de gabinete de Pinheiro.

 

Leia também - Fagundes diz que pediu 'calma' para deputados do PL em relação a Mendes

 

Diante disso, a magistrada afirma em sua decisão, que a quebra de sigilo seria importante para às investigações, "pois a referida medida permitirá identificar se as contas nasquais os cartões estavam vinculados também pertenciam aos investigados; de que foram e com quais recursos eram efetuados os pagamentos dasrespectivas faturas", diz trecho da decisão.

 

De acordo com o relatório técnico da perícia dos celulares apreendidos durante a Capistrum, o MP afirma que Neto seria o titular de duas contas bancárias, "de onde são debitados os cartões Mastercard e Person Mult MC Plat, respectivamente, emitidos em nome de Márcia Pinheiro e Emanuel Pinheiro, onde estes fazem inúmeras aquisições”, diz trecho do relatório anexado aos autos do processo.

 

"Foram localizadas, no aparelho celular, conversas particulares de Emanuel Pinheirono aplicativo whattsapp, sob o codinome “Sinatra”, e 264 (duzentos e sessenta e quatro) mensagens, referentes principalmente a compras em cartões de crédito debitados em duas contas­ correntes, nas instituições financeiras Itaú e Sicoob, de forma que, a cada débito realizado, a instituição financeira enviava uma mensagem no celular cadastrado em nome de Antonio Monreal Neto, e que era utilizado por Emanuel Pinheiro", alegou o Ministério Público.

 

Antonio Monrela Neto foi preso no dia 19 de outubro durante a Operação Capistrum deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). Na mesma decisão, Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo.

 

O chefe de gabinete é acusado de tentar obstruir investigações na Secretaria Municipal de Saúde. No dia 22 de outubro, o desembargador Marcos Machado revogou a prisão temporária, impondo várias medidas restritivas e uso de tonozeleira eletrônica, que foi retirada em dezembro.

 

Capistrum

Deflagrada em 19 de outubro pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), a operação decretou busca e apreensão e sequestro de bens em desfavor do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, da sua esposa Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro, do chefe de gabinete Antônio Monreal Neto, da secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos Ivone de Souza e do ex-coordenador de Gestão de Pessoas Ricardo Aparecido Ribeiro.




Busca



Enquete

O Governo de MT começou a implantar o BRT entre VG e Cuiabá. Na sua opinião:

Será mais prático que o VLT
Vai resolver o problema do transporte público.
É uma alternativa temporaria.
  Resultado
Facebook Twitter Google+ RSS
Logo_azado

Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.

email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114